Com a paralisação do Campeonato Brasileiro da Série A, o que é muito justo sob o aspecto esportivo, já que há três equipes gaúchas na competição e que estão completamente fora de combate devido à impossibilidade de treinar e jogar, o VAR continua sendo motivo de polêmicas, agora nos bastidores.
Dirigentes da Premier League estão decidindo sobre a suspensão do equipamento na competição inglesa alegando que os poucos avanços que essa tecnologia, trouxe não compensam os desgastes com torcedores e patrocinadores em relação a decisões duvidosas da arbitragem, mesmo com o uso do recurso eletrônico.
Além disso, agora a Fifa surpreendeu e sugeriu que seja inserido o “desafio” por parte dos técnicos em casos de gol, pênalti e cartão vermelho. Eles teriam direito de até três pedidos e continuariam com o direito se o primeiro pedido for a seu favor. Tudo isso reforça as críticas de que o protocolo do VAR não agrada a ninguém e, apesar da colaboração do equipamento, há um exagero de intervenções nos jogos.
Em meu juízo, reduzir as intervenções para casos de gol - se a bola entra ou não - e pênalti - verificando se uma falta marcada pelo árbitro foi dentro ou fora da área, seria uma boa alternativa para reduzir as intervenções, colaborar com a dinâmica do jogo e continuar fazendo justiça em lances capitais do jogo. A interferência exagerada traz desconfianças e aumenta a possibilidade de erros e polêmicas.
Copa do Mundo de Futebol Feminino
Ainda exclusivamente sob o ponto esportivo, é muito positiva a confirmação da Copa do Mundo feminina de 2027 no Brasil. Além de estimular a prática do esporte por novas meninas, a CBF deveria fomentar o interesse pela arbitragem feminina no Brasil, visto que se trata de uma ótima oportunidade de aumentar nosso quadro, limitado a duas ou três árbitras de boa qualidade.
Combate à cera
A Liga de futebol dos Estados Unidos entrou com medidas firmes contra a conhecida "cera". Entre as iniciativas, a partir de agora, o jogador a ser substituído terá 10 segundos para deixar o campo. Se ultrapassar esse tempo, o seu substituto ficará impedido de entrar em campo por um minuto e a equipe jogará com um jogador a menos durante esse tempo.
Outra medida interessante é de que o jogador que sair de campo para receber atendimento médico deverá esperar dois minutos para retornar ao campo assim que se recuperar. Nesse caso, esse tempo só vale se o jogador que cometeu a falta não receber cartão amarelo ou vermelho. São iniciativas muito boas e necessárias, porém, junto a isso, falta rigor dos árbitros para punir os abusos como a regra determina.
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