A semana foi de muitos protestos, insatisfações e até graves acusações por parte dos dirigentes e de atletas olímpicos em relação à arbitragem nos Jogos de Tóquio.
O boxeador francês Mourad Aliev, ao ser desclassificado na luta de superpesados contra o inglês Frazer Clake nos Jogos Olímpicos de Tóquio, protestou muito socando a câmera de TV e sentou-se, recusando-se a sair do ringue por um longo tempo. A "birra" do atleta mostra a conduta de quem não sabe perder e deixa de crescer com a frustração indo pelo caminho da transferência de responsabilidade para um erro alheio, no caso, a arbitragem. O boxeador francês acertou uma cabeçada no adversário, o que é irregular no boxe e foi corretamente punido.
ACUSAÇÃO GRAVE
Pelo Campeonato Brasileiro, o presidente do Atlético-GO, Adson Batista mostrou revolta com a atuação do árbitro capixaba Dyorgenes Padovani no jogo contra o Cuiabá, em uma partida atrasada da terceira rodada da Série A do Brasileirão, falando que "colocaram um árbitro que não tem condição de apitar jogo nenhum, um trapalhão. Afirmou ainda que já está desconfiado de "algo maior" da CBF nisso. O dirigente foi além e disse ainda que "colocam um árbitro do Espírito Santo que nem futebol existe." O jogo foi muito nervoso, teve sete cartões amarelo e três (03) vermelhos para jogadores e membros da comissão técnica do Atlético (GO).
SEM RAZÃO
Após o empate do São Paulo sem gols com o Palmeiras, em que o Tricolor teve dois gols e um pênalti anulados, o diretor de futebol Carlos Belmonte afirmou que vai à CBF reclamar do VAR. Segundo ele, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira marcou pênalti corretamente a um metro de distância do lance e, logo após, foi "chamado numa sala fechada, sem som, sem nada da partida e traz insegurança ao árbitro, que perde a convicção e anula um lance que a um metro ele tinha marcado". O dirigente só não falou que o vídeo mostrou ao árbitro, por outro ângulo, que não houve o toque no atacante Marquinhos do São Paulo. Portanto, o lance foi corretamente anulado.
Outra situação envolvendo a arbitragem partiu da própria federação do Amapá, que suspendeu o árbitro Ilheno Freitas da Silva por seis meses, por ter dado nove (09) minutos de acréscimos no jogo entre Ipyranga AP x Santos AP, na abertura do estadual. A celeuma se formou porque o árbitro recorreu ao Tribunal de Justiça Desportiva e conseguiu um mandato de garantia que anulou a suspensão imposta ao árbitro, notificando a comissão de arbitragem a se manifestar quanto ao ocorrido - um absurdo que nunca se viu no futebol, sendo que, no caso, não houve reclamação das equipes envolvidas na partida.
Uma demonstração de que a reclamação parte sempre de quem perde é que não se viu o Santos de Pelé, a Seleção Brasileira da Copa de setenta (1970) e nem o Flamengo, quando está bem como atualmente, reclamarem da arbitragem. Contra o Corinthians teve quase 70% de posse de bola, fez apenas doze (12) faltas, venceu o adversário por três a um (3×1) e nem parecia que tinha árbitro em campo.
CURIOSIDADE
No momento do arremesso lateral, o executante deve:
- Estar em pé e de frente para o campo de jogo;
- Ter parte de cada pé sobre a linha lateral ou no chão fora do campo de jogo;
- Lançar a bola com as duas mãos vindo de trás e sobre a cabeça, desde o local por onde a bola saiu do campo de jogo.
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Todos os adversários devem estar há pelo menos 2 metros de distância do ponto da linha lateral de onde o arremesso lateral deve ser executado. A bola estará em jogo no momento em que entrar no campo de jogo. Se a bola tocar no chão antes de entrar no campo de jogo, o arremesso lateral deve ser repetido pela mesma equipe e do mesmo local. Se o arremesso não for executado corretamente, ele será cobrado por um jogador da equipe contrária.
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