Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Entenda o processo de escolha e saiba quanto ganha um árbitro na Copa do Mundo

Árbitros viajam de primeira classe para o país da Copa, ficam hospedados todos no mesmo hotel e levam uma bolada para casa

Publicado em 24/10/2022 às 02h01
Wilton Pereira Sampaio e Raphael Claus são os árbitros que vão representar o Brasil na Copa do Mundo do Catar
Wilton Pereira de Sampaio e Raphael Claus são os árbitros que vão representar o Brasil na Copa do Mundo do Catar. Crédito: Thiago Ribeiro e Pedro H. Tesch/Agif

Como funcionam os bastidores da escolha e preparação dos árbitros que vão apitar na Copa do Mundo do Catar, que começa em um mês? Você sabe como é o processo de indicação, treinamentos, avaliações, deslocamentos, hospedagens e remuneração?

Tudo se inicia quando os árbitros são selecionados e indicados para representar seus países a partir do desempenho nos campeonatos nacionais e continentais dos quais participam, indicados por suas confederações. A partir daí são submetidos a um acompanhamento físico rigoroso com testes trimestrais. Além desse acompanhamento, eles vão para a sede da Copa, no caso Doha, no Catar, um mês antes da competição para treinamentos teóricos e atualizações da regra com simulações de situações de jogo sincronizado com o uso do VAR.

Um mês antes, embarcam de primeira classe e se hospedam todos juntos em hotéis com toda estrutura montada para os treinos de preparação que ainda são eliminatórios em caso de reprovação. A comissão de arbitragem da Fifa é a responsável pela escala dos árbitros para os jogos e quando o árbitro é escalado já sabe a cor do uniforme que as equipes usarão e qual a cor do uniforme que ele deve usar no dia do jogo, além de todo o protocolo de entrada em campo, hinos, horários etc.

Outra curiosidade é que todos os árbitros, independentemente do número de jogos que vão apitar, recebem o mesmo cachê, que atualmente fica entre 30 e 40 mil dólares, valor que é anunciado com exatidão somente poucos dias antes de começar a competição. À medida em que a competição se desenvolve, acontecem as avaliações de desempenho de cada atuação e, dependendo delas, alguns podem se despedir mais cedo da competição.

Há uma "lenda" de que os árbitros torcem contra seus países na competição porque ele só terá chance de apitar a final se seu país de origem for eliminado antes do grande dia. De fato, é um grande dilema. O Brasil de forma inédita vai com dois árbitros, Raphael Claus e Wilton Sampaio, nessa edição do Catar e como não poderia ser diferente, os brasileiros vão torcer para que eles não apareçam final. 

ÁRBITROS FORAM BEM NO CLÁSSICO VOVÔ E NA VITÓRIA DO VASCO

Os principais jogos e clássicos das rodadas das séries A e B do Campeonato Brasileiro no fim de semana tiveram boas arbitragens. Na emocionante virada do Vasco sobre o Criciúma, em São Januário, o árbitro Wilton Sampaio teve bom trabalho, assim como no Maracanã, no empate em 2 a 2 entre Fluminense e Botafogo, o catarinense Ramon Abati Abel acertou ao marcar pênalti a favor do Tricolor no segundo tempo. O detalhe é que nos dois jogos não teve nenhuma intervenção do VAR. Ponto para os árbitros.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

A Gazeta integra o

Saiba mais
Futebol Brasileirão Copa do Mundo do Catar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.