Cartão vermelho para o cartão azul. Foi assim que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, rechaçou a inclusão do cartão azul no futebol após indicação da International board (Ifab). A proposta, que nós também reprovamos aqui na coluna, sugeria a aplicação de cartão azul para jogadores que reclamassem com o árbitro, ficando dez minutos fora do jogo, mas podendo retornar após esse tempo. Como dissemos, seria mais um motivo de reclamação ao invés de ajudar na solução de um problema crônico no futebol atual. Infantino afirmou que os árbitros já têm dois cartões - amarelo e vermelho - e que basta usá-los com autoridade.
Campeonato Carioca
Falando em usar os cartões e a autoridade em campo, a arbitragem do jovem Luiz Felipe Paludo que apitou a vitória do Botafogo por 4 a 2 sobre o Fluminense deixou muito a desejar nesse aspecto. Apesar de ter ido bem na parte técnica, marcando dois pênaltis - um para cada lado - foi desrespeitado o tempo todo pelos jogadores dos dois times.
Muita reclamação no campo sem que ele tomasse nenhuma providência, aceitando palavrões e dedo na cara, o que é inadmissível na arbitragem profissional. Nos acréscimos do segundo tempo, o jogo virou uma verdadeira bagunça pela falta de comando do árbitro. Aliás, essas cenas estão virando rotina no futebol brasileiro.
Campeonato Espanhol
Segue repercutindo na Espanha a decisão do árbitro Gil Manzano, que encerrou o jogo entre Valência e Real Madrid dois segundos antes da finalização do que seria o gol da virada do Real aos 53 minutos do segundo tempo.
De fato, o árbitro pode encerrar o jogo a qualquer momento, porém a jogada, que foi próxima da grande área, veio de um cruzamento e a bola já estava viajando para a conclusão quando ele resolveu encerrar a partida, sendo que na sequência saiu o gol que seria o desempate a favor do Real Madrid. O mais correto seria encerrar o jogo antes do cruzamento para área, o que evitaria a polêmica.
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