A semana foi de jogos decisivos e de arbitragens experientes em campo. Sempre preguei que em grandes clássicos e finais de campeonato têm que colocar árbitro experiente para apitar.
A Conmebol escalou e acertou ao colocar o colombiano Wilmar Roldan para apitar a final da Libertadores, que deu o título ao Fluminense sobre o Boca Júniors. Roldan, que já apitou em duas Copas do Mundo e chegou à sua terceira final de Libertadores, usou toda a experiência para comandar a partida que, sendo entre brasileiros e argentinos, já prometia muita rivalidade.
O árbitro colombiano segurou o cartão amarelo no primeiro tempo, apesar de ter tido motivos para usá-lo, mas com muita segurança e autoridade sabia que o segundo tempo poderia ser diferente, como foi. Não deixou a catimba dos argentinos tumultuar a partida, não caiu nas simulações dos brasileiros e teve frieza para expulsar um jogador de cada lado no momento certo.
Acertou até nos acréscimos nos dois tempos da prorrogação, apesar de quase matar os tricolores do coração. Posso assegurar que uma final com cento e vinte minutos como aquela, se não tivesse um árbitro rodado e acostumado com pressão, certamente não teria um bom desfecho.
Botafogo x Vasco
Outro jogo muito esperado foi o clássico carioca decisivo entre Vasco e Botafogo, em São Januário. A CBF também acertou ao escalar o experiente árbitro gaúcho Leandro Vuaden na vitória do Gigante da Colina por 1 a 0 sobre o Glorioso.
A situação das duas equipes na competição, com o Botafogo perdendo fôlego na liderança e o Vasco precisando do mesmo fôlego para sair da zona do rebaixamento, exigia um árbitro acostumado com pressão e respeitado pelos jogadores. Vuaden teve personalidade de deixar o jogo fluir e manteve a autoridade durante todo o jogo, que foi muito disputado aplicando apenas dois cartões amarelos.
Aliás, daqui para frente no Brasileirão, acabou a fase de testar árbitros mais novos. É hora de colocar a experiência em campo para assegurar uma reta final sem problemas.
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