A final da Copa do Brasil, com o título justo do São Paulo de Dorival Júnior, foi marcada no detalhe por cartões amarelos que fizeram a diferença no jogo. Logo no começo do primeiro tempo, o volante Alisson, do São Paulo, recebeu o cartão e, com receio da expulsão, não combateu como deveria, e facilitou o chute de Erick Pulgar, resultando no gol de Bruno Henrique para o Flamengo.
Logo depois, Rafinha, que marcava o atacante mais perigoso do Flamengo, Bruno Henrique, recebeu um cartão amarelo por reclamação, o que poderia comprometer sua atuação na marcação, que foi fundamental e muito bem executada.
No início do segundo tempo, quando o Rubro-Negro partiu para cima do São Paulo, Dorival optou por substituir Alisson para não correr risco de ficar com um homem a menos em campo. São detalhes importantes que interferem diretamente nos resultados dos jogos e podem decidir um título nos detalhes.
O árbitro catarinense Bráulio Machado, de atuação apenas regular, faltando autoridade em campo, resolveu expulsar o são-paulino Gabriel Neves por não lhe entregar a bola para ele finalizar o jogo em alto estilo como os árbitros gostam, erguendo a bola. Expulsão totalmente desnecessária, já que o jogo foi encerrado logo em seguida. Parabéns aos torcedores do São Paulo.
Luto
A arbitragem brasileira e baiana estão de luto com a morte súbita da assistente Sueli Ferreira da Silva, idade não revelada, que trabalhava como bandeirinha em uma partida do Campeonato Municipal na Chapada Diamantina, quando se sentiu mal aos 11 minutos do primeiro tempo, e pediu ao árbitro que parasse o jogo.
Ela foi amparada inicialmente pelos jogadores e depois levada por profissionais de saúde para um hospital. A partida seguiu; entretanto, no intervalo entre o primeiro e o segundo tempo, os atletas receberam a informação da morte da assistente e o jogo, que estava empatado em 1 a 1, foi suspenso.
Ainda não se sabe o que causou o óbito, mas suspeita-se que Sueli tenha sofrido um infarto. Sueli atuava em jogos amadores e disputas de várzea no interior, e se tornou conhecida por ser uma das poucas mulheres a trabalhar com arbitragem pela Federação Baiana de Futebol.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.