Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Flamengo teve gol mal anulado e Galo sofreu pênalti que não foi marcado

VAR foi muito acionado nesta rodada, mas arbitragem errou mais do que acertou, mesmo com o recurso tecnológico

Publicado em 18/10/2021 às 02h00
Michael marcou um gol para o Flamengo, mas o árbitro anulou, equivocadamente, com o auxílio do VAR
Michael marcou um gol para o Flamengo, mas o árbitro anulou, equivocadamente, com o auxílio do VAR. Crédito: Alexandre Vidal / Flamengo

No empate em 0 a 0 do Flamengo contra o Cuiabá, no Maracanã, também teve gol anulado pelo VAR. Michael fez o gol. Mas no início da jogada o lateral Matheuzinho estava adiantado, porém não interferiu na ação do defensor do Cuiabá que saiu jogando com a bola e habilitou o lateral flamenguista. O gol foi mal anulado pela arbitragem. Bola fora do VAR e do árbitro Flávio de Souza (SP).

Por outro lado, na derrota do Atlético-MG por 2 a 1 para o Atlético-GO, o árbitro paulista, Raphael Claus deixou de marcar um pênalti claro a favor do Galo quando o zagueiro Igor Cariús, tocou com a mão na bola dentro da área. O VAR ainda chamou o árbitro para rever o lance, mas mesmo após a revisão, ele manteve a decisão de não marcar o pênalti. Bola fora do árbitro Raphael Claus.

ERRO E DEMORA

O Fluminense venceu o Atlético-PR por 1 a 0, e, após um lance de pênalti marcado pelo árbitro mineiro, Felipe Fernandes de Lima, o VAR apontou impedimento na jogada. Até aí, tudo certo. Porém, na hora de mostrar as linhas que foram traçadas na cabine para definir a infração, só havia uma linha, o que demonstra que os jogadores estavam na mesma linha e, como sabemos, quando o atacante e o defensor estão na mesma linha, não tem impedimento. Resta saber porque a arbitragem aceitou a indicação e anulou a marcação do pênalti, assinalando impedimento. Bola fora da arbitragem. 

Na vitória do Vasco por 2 a 1 sobre o Coritiba, em São Januário, pela Série B, a confirmação do gol de Nenê, que selou a vitória cruz-maltina, demorou eternos cinco minutos aguardando a revisão e confirmação do VAR, o que é muito ruim para o andamento do jogo. Bola fora do VAR.

ACERTO EM LANCE INUSITADO

Um lance para lá de curioso aconteceu no jogo entre Fortaleza e Chapecoense, válido pela 27° rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Em um ataque do Fortaleza a bola bateu claramente na mão do zagueiro Moisés da Chapecoense, mas o árbitro Zandiki Alves Júnior (RN), não marcou o pênalti e deixou o jogo seguir. Na sequência da jogada, o atacante Caio, da Chape, fez um golaço. Mas antes do reinício do jogo no meio-campo, o VAR chamou o árbitro para rever o toque da bola na mão do zagueiro no início da jogada. Após rever o lance, o juiz voltou tudo, anulou o gol da Chape e marcou pênalti a favor do Fortaleza. Tudo perfeitamente dentro das regras, pois após o gol conquistado pela Chapecoense, o jogo ainda não tinha sido reiniciado. Bola dentro para o VAR. 

WORKSHOP FICOU DEVENDO

A Comissão Nacional de Arbitragem realizou o Workshop VAR para treinamento e aperfeiçoamento dos profissionais no uso do equipamento. O evento reuniu árbitros e presidentes de comissões estaduais de todo o país. Vários encontros como esse já foram realizados sem muito êxito, sendo que os resultados não são satisfatórios. O evento, que contou com profissionais internacionais de arbitragem, teve como atração um boneco vestido de árbitro, que fez uma apresentação patética demonstrando a falta de criatividade e da banalização da Comissão de Arbitragem diante de um assunto tão sério como esse. Bola fora da Comissão Nacional de Arbitragem.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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