O choque de credibilidade e de gestão de que futebol e arbitragem brasileira precisam e merecem está a ponto de, finalmente, acontecer. Os dirigentes das federações e dos clubes das séries A e B, que são os atores votantes na eleição para presidente da CBF, estão diante de uma oportunidade definitiva de resgate e fortalecimento do nosso futebol.
Com a entidade sob administração de um interventor nomeado pela justiça devido ao afastamento do até então presidente Ednaldo Rodrigues, com nova eleição devendo ser marcada para o próximo mês, e ao se confirmar a candidatura e a eleição do advogado Flávio Zveiter, figura de extrema credibilidade no meio esportivo, jovem e extremamente preparado, encerra-se um ciclo vergonhoso e nefasto que vivemos há alguns anos que se escancarou com a queda dos últimos cinco presidentes da entidade por motivos que vão desde corrupção a assédios e fraudes.
A nossa arbitragem, que está cambaleando e não consegue se estabelecer nem com o uso do tão sonhado recurso tecnológico do VAR, também tem uma ótima oportunidade de novos tempos nessa crise Institucional, com um projeto inovador que está pronto para ser colocado em prática baseado em pilares indiscutíveis da boa gestão.
Os maus conseguiram afundar a credibilidade do futebol brasileiro. Mas ainda existem os bons que iniciarão uma nova fase. Que Deus ilumine a inteligência dos presidentes das federações e dos clubes. Caso contrário, o último que sair apague a luz.
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