Um absurdo. Isso expressa as condições do gramado do jogo entre Juventude e Fluminense, válido pela série A do Campeonato Brasileiro. Não se pode creditar a derrota do Tricolor Carioca por 1 a 0 a esse fator, não é disso que estamos tratando aqui, mas da realização de uma partida de futebol sem as menores condições de se efetivar um passe correto.
Faltou ao bom árbitro goiano Jefferson Moraes o bom senso ou a coragem de assumir a situação e adiar a partida pela justificativa de que não havia condições mínimas para a prática de futebol. Talvez o calendário apertado em ano de Copa do Mundo esteja pressionando para não atropelar a data e aí assistimos polo aquático no lugar de uma partida de futebol. Repito, absurdo.
RIGOR DESNECESSÁRIO
A parte chata e desnecessária da arbitragem na rodada ficou por conta do árbitro Leandro Vuaden na derrota do Flamengo para o lanterna Fortaleza por 2 a 1, ao ficar vigiando os milímetros se a bola estava dentro ou fora do quarto de círculo na cobrança do tiro de canto.
A regra 01 diz que as linhas fazem parte das áreas que demarcam, então se a bola está sobre a linha, está dentro da área, no caso do tiro de canto, dentro do quarto de círculo. O caso que se deve ter rigor é se uma falta for cometida em cima da linha da grande área. Porque aí se define se é pênalti ou não, mas ficar vigiando a posição da bola em tiro de canto é uma perda de tempo desnecessária.
HOMOFOBIA
No empate em 1 a 1 entre Avaí e São Paulo, o árbitro Anderson Daronco paralisou a partida no final do segundo tempo devido a cantos homofóbicos contra ele por parte da torcida do Avaí. Após a não marcação de um pênalti reclamado pelos jogadores do time catarinense, a torcida passou a gritar "gaúcho viado", referindo-se ao árbitro. Daronco relatou o fato na súmula e o time pode ser punido.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.