Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Gol de empate do Flamengo foi legal e árbitro foi salvo do erro pelo VAR

Não houve falta no goleiro do Goiás, e gol foi validado corretamente pela equipe que comanda o árbitro de vídeo

Publicado em 12/09/2022 às 02h01
Matheus França aproveitou a sobra da dividida entre Léo Pereira e Tadeu, e chutou para empatar o jogo para o Flamengo
Matheus França aproveitou a sobra da dividida entre Léo Pereira e Tadeu, e chutou para empatar o jogo para o Flamengo. Crédito: Gilvan de Souza/Flamengo

No empate em 1 a 1 entre Goiás e Flamengo, o árbitro Ramon Abati Abel, de Santa Catarina, foi salvo pelo VAR após ele ver falta do zagueiro Léo Pereira no goleiro Tadeu na disputa de bola no gol de empate rubro-negro.

Após ser chamado e consultar o equipamento, o árbitro corrigiu o erro e confirmou o gol para reclamação injusta da equipe Goiana. 

LEVANTAMENTO DISCIPLINAR DO BRASILEIRÃO

O levantamento disciplinar do Brasileirão traz um raio-x do comportamento das equipes e dos jogadores até a 25° rodada da competição. O América-MG é o time que mais cometeu faltas, 377. O Ceará, o que mais recebeu cartões amarelos, 77, e o Coritiba lidera nos cartões vermelhos: 8 no total.

Individualmente, o volante Bruno Silva, do Avaí, foi o jogador que mais cometeu faltas, 54. Saravia, do Botafogo, o que mais recebeu cartão amarelo, 9, e David Braz, do Fluminense, com duas expulsões, lidera nos cartões vermelhos.

Em relação ao VAR, nas mudanças de decisão dos árbitros após consultar o equipamento, o São Paulo lidera com 8 mudanças a favor e duas contra, enquanto o Juventude está na outra ponta com 4 mudanças a favor e 11 contra. 

ÁRBITROS DENUNCIAM AMEAÇAS

Neste último domingo, 11 de setembro, quando se comemorou o Dia do Árbitro no Brasil, uma denúncia grave veio à tona no meio da categoria mais injustiçada do futebol. Além de não conseguir se profissionalizar numa luta de décadas, brigar pelos direitos de arena e de imagem para receberem pelo uso de marcas comerciais estampadas em seus uniformes, agora os árbitros, segundo denúncia de vários deles, estão sofrendo pressão para se desfiliarem do sindicato da categoria sob pena de não aparecerem nas escalas dos jogos promovidos pela CBF neste ano.

Os telefonemas com a ameaça, supostamente feitos por um membro da atual Comissão Nacional de Arbitragem, serão, segundo a Associação Nacional dos Árbitros, denunciados ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e minuciosamente investigados por configurar crime tanto na esfera esportiva como na justiça comum.

Infelizmente, como se vê, não há muito para comemorar nos bastidores da arbitragem brasileira, em um dia que deveria ser de valorização de uma classe tão importante para nosso futebol.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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