Mais uma falha grave no Brasileirão. Desta vez o erro aconteceu na partida entre Palmeiras e Vasco, no Allianz Parque, neste domingo (28). A diretoria do Vasco reclama muito, e com razão, da anulação do gol do meia-atacante Paulinho, no jogo que o time acabou derrotado por 1 a 0.
O VAR apontou impedimento do atacante Vegetti no início da jogada. A posição do argentino, que foi apontada pelos árbitros de vídeo como irregular, não é a questão, e sim toda interpretação do lance até a conclusão de Paulinho para o gol de Weverton. Tudo isso, porque na hora do chute do atacante Paulinho para o gol já havia sido iniciada outra jogada com o palmeirense Richard Rios, que tinha o controle da bola, tirando a bola da área palmeirense.
Nesse momento o primeiro lance fica para trás e começa outra jogada onde o atacante vascaíno pegou o rebote e marcou o gol. Um erro grave de interpretação de uma arbitragem que muitas vezes se esconde atrás do VAR e se esquece de interpretar corretamente os lances.
Líder e disciplinado
Mais uma vez se confirma a constatação de que a disciplina de um time contribui muito para o seu desempenho em uma competição. O exemplo é o time do Botafogo, que lidera com folga o Campeonato Brasileiro, e que tem o melhor ataque, melhor defesa e o artilheiro do Brasileirão; tem também o menor número de cartões amarelos e apenas uma expulsão em vinte e duas rodadas, sendo o time que menos reclama ou contesta a arbitragem.
Isso contribui para que o time jogue sem desfalques por suspensão e tenha melhor desempenho por alterar muito pouco o time em campo. Por outro lado, o Goiás, que está a duas posições da zona do rebaixamento, é o time que mais comete faltas, média de dezessete por jogo, e o que mais recebeu cartões amarelos na competição.
Copa ES
Na final da Copa ES fui convidado para comentar a arbitragem e gostei muito do que vi. Antes de tudo, foi um ótimo jogo com cinco gols, com a vitória do Serra por 3 a 2 e uma ótima arbitragem do árbitro David Lacerda. Ele mostrou ótimo preparo físico e personalidade, comandando o jogo com segurança e autoridade. Outro fator que me chamou a atenção foi a utilização do VAR que, mesmo não sendo necessária a intervenção, valorizou muito a decisão.
Aproveitando a oportunidade para uma curiosidade da regra do futebol: neste jogo os capitães das duas equipes abriram mão do Tempo Técnico Obrigado (TTO) em comum acordo com o árbitro. A curiosidade é que, da mesma forma, eles também podem abrir mão do intervalo de 15 minutos entre o primeiro e o segundo tempo se for de comum acordo. Difícil acontecer, mas a regra permite.
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