Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Matheuzinho deveria ter sido expulso no jogo entre Flamengo e Corinthians

O árbitro Ramon Abati marcou a falta, mas nem cartão amarelo deu. Deveria ter sido auxiliado pelo VAR, mas nada aconteceu

Publicado em 03/11/2022 às 17h56
Matheuzinho disputa lance com Giuliano
Matheuzinho disputa lance com Giuliano. Crédito: Gilvan de Souza/Flamengo

Na vitória do Corinthians sobre o Flamengo por  2 a 1, na noite desta quarta-feira (02),  teve uma curiosidade da regra do jogo. Durante uma jogada, um atleta do Rubro-Negro, sem intenção, retirou a bandeirinha do tiro de canto e o jogo continuou sem a bandeira no seu devido lugar. Nesses casos o árbitro deve paralisar a partida na primeira oportunidade e recolocar a bandeira no lugar, pois trata-se de um equipamento obrigatório no jogo.

Mas qual a utilidade da bandeirinha do tiro de canto? No início do futebol não tinha a bandeira e quando a bola saia de campo exatamente pela interseção entre a linha lateral e a linha de fundo a confusão estava formada, pois não se definia como o jogo seria reiniciado.

A solução foi exatamente colocar uma bandeira para que a bola não saísse por ali, mas sim por um lado ou por outro do campo. A partir daí tornou-se equipamento obrigatório no jogo que serve para indicar se o jogo, após a bola sair de campo, será reiniciado com um tiro livre indireto - arremesso lateral- ou com um tiro livre direto - tiro de meta ou tiro de canto.

E O VAR?

Qual a utilidade do VAR no jogo? Entre outras, a de alertar o árbitro quando uma entrada é para cartão vermelho. É o que deveria ter feito na entrada de Matheuzinho, do Flamengo, que chutou a bola e deixou o pé na altura da cintura do adversário Giuliano. O árbitro Ramon Abati marcou a falta, mas nem cartão amarelo deu. 

GOL AZUL

Enquanto uns se despedem, outros retornam, mesmo que para um jogo apenas. Eu estarei no apito do jogo Gol Azul, que estará de volta neste ano no dia 04 de dezembro, no Engenheiro Araripe. 

Várias estrelas do futebol brasileiro estarão presentes na partida, que é movida pela causa autista no Espírito Santo. A minha participação é pela causa e simboliza uma homenagem ao meu pai, o ex-árbitro Carlos Valente, falecido recentemente. Estou de volta e se derrubar na área é pênalti.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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