
Nas eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar 2022, houve rodada extremamente confusa para a arbitragem em jogos envolvendo os brasileiros. No jogo entre Brasil e Equador, o árbitro Wilmar Roldan, um dos melhores da Conmebol, protagonizou várias trapalhadas, muitas delas em função da famosa "VAR dependência" que contaminou a grande maioria dos árbitros sul-americanos. O jogo teve de tudo um pouco.
Entre expulsões e "desexpulsões", marcações e desmarcações de pênaltis, o árbitro mostrou muita insegurança para tomar decisões cruciais no jogo. Para uma expulsão clara do goleiro do Equador que atingiu com uma pisada o pescoço do atacante brasileiro, Wilmar precisou ficar cinco minutos no VAR para fazer o óbvio, ou seja, expulsar o goleiro.
Logo depois, foi a vez da primeira expulsão e "desexpulsão" do goleiro Alisson, do Brasil. Ele saiu do gol e, após chutar a bola, o atacante do Equador, que vinha na disputa, colocou-se na frente e acabou atingido pelo Alisson que claramente chutou a bola.
O árbitro rapidamente expulsou o goleiro e, após muitas reclamações dos brasileiros, foi chamado ao VAR e “desexpulsou” o goleiro. Se isso não bastasse, ainda teve um pênalti marcado e desmarcado contra a seleção brasileira e para fechar com chave de ouro, mais uma vez, em outro lance, ele expulsou Alisson e novamente anulou a expulsão após ter marcado outro pênalti e desmarcar de novo. Eu sei que está até confuso de entender, mas foi isso mesmo que aconteceu no jogo.
Aliás, difícil de entender está como a arbitragem sul-americana e brasileira chegaram a esse ponto tão caótico e nada mudou na direção das comissões.
PAPELÃO BRASILEIRO
No outro jogo mais importante da rodada, entre Chile e Argentina, foi o trio de árbitros brasileiros que protagonizou mais uma trapalhada digna de futebol de várzea.

Os assistentes liderados pelo árbitro Anderson Daronco simplesmente esqueceram as bandeiras no hotel - fato pelo qual já estão suspensos por quatro meses - e tiveram que improvisar pendurando um pano de cor fluorescente em um cano para trabalharem em um jogo eliminatório da Copa do Mundo.
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Como podemos ver, o ano promete se nada mudar de forma drástica na forma de gerir a arbitragem brasileira e sul-americana, aliás, já passou da hora.
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