Quem pensava ser só no futebol que existia polêmica em relação à arbitragem, se enganou. Os Jogos Olímpicos trouxeram à tona a discussão sobre a influência dos árbitros nos resultados das competições.
Astros do esporte como Gabriel Mediana (BR) e Simone Biles (EUA), acostumados a vencer, atribuíram suas derrotas às falhas da arbitragem. A ginasta americana também tocou em um assunto muito sério, afirmando que enfrenta problemas emocionais, mas também citou uma exigência demasiada dos árbitros com ela. Medina e equipe não se conformam com a pontuação atribuída a ele na disputa por medalhas.
Além de Medina e Biles, a judoca brasileira Maria Portela, esta com razão segundo especialistas do judô, também saiu reclamando de ter sido prejudicada quando não teve um golpe pontuado a seu favor. Aeliminação aconteceu após a brasileira receber três punições dada por falta de combatividade.
Me parece estranho que a transferência de responsabilidades tenha chegado a atletas de alto nível e que, supostamente, deveriam estar preparados para derrotas e, além disso, para usá-las no intuito do aprimoramento da performance. Atribuir à arbitragem um mau desempenho é uma forma de maquiar ou tentar justificar uma circunstância que o esporte impõe a todos.
A Comissão de Atletas do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) se manifestou em nota que "lamenta possíveis erros ou interpretações de arbitragem que causam interferência nos resultados das competições”.
Completou, ainda, pontuando que “nos solidarizamos com todos os atletas que se sentem prejudicados. O regulamento da competição não nos permite interferir nas decisões dos juízes, embora nem sempre concordemos com as mesmas”.
FOI NADA
Na derrota do Fluminense de dois a um (2×1) para o Criciúma, pela Copa do Brasil, o gol do tricolor foi conquistado de um pênalti inexistente no zagueiro Lucas Claro, marcado pelo árbitro Caio Max Vieira (RN).
O pior foi que, por ter sido um erro "claro" e "óbvio", o VAR não interferiu no lance chamando o árbitro para revisão em que seria facilmente anulado. Por outro lado, em outro jogo da Copa do Brasil, no primeiro gol do Grêmio na vitória por três a zero (3×0) sobre o Vitória (BA), o árbitro Paulista Flávio Rodrigues de Souza foi chamado ao VAR para revisão do lance e ficou incríveis oito (08) minutos para confirmar o que já havia marcado no campo. Gol do Grêmio.
CURIOSIDADE
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Quando um jogador impedir um gol ou uma oportunidade clara de gol da equipe adversária com uma infração de mão/braço, ele deve ser expulso independentemente do local onde a infração for cometida.
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