Terminado o Brasileirão 2023 e os números mostram claramente como o comportamento dos jogadores e das equipes pode interferir nos resultados, não obstante, a qualidade técnica desses.
Os dados mostram que as equipes mais punidas com cartões amarelos e vermelhos são exatamente as de pior desempenho na competição, como o Coritiba - maior número de cartões amarelos (119) - e o América-MG - maior número de cartões vermelhos (11), ambos rebaixados na competição.
Nota-se também o rendimento individual dos jogadores. Serve como exemplo Paulinho do Atlético-MG, artilheiro da competição com 20 gols, que recebeu apenas dois cartões amarelos e nenhum vermelho, enquanto Gabigol, do Flamengo, que recebeu sete cartões amarelos e foi expulso duas vezes, fracassou e marcou apenas 5 gols no campeonato, mostrando que o atleta precisa estar focado em seu desempenho técnico ao invés de buscar aparecer a qualquer custo.
Ainda falando em cartões, vejam que o árbitro Rodrigo Pereira de Lima (PE), destaque do campeonato, foi o que mais aplicou cartões, sendo 164 amarelos e 7 vermelhos em 26 jogos apitados, ou seja aquele que buscou manter a disciplina em campo, se saiu melhor que os demais.
A análise dos números do VAR mostram resultados na linha contrária das reclamações. O Bahia, que quase foi rebaixado à Série B, foi o que mais teve decisões favoráveis, sendo 11. E o Bragantino que teve um ótimo desempenho na competição, teve apenas 4 decisões a favor e 9 contrárias quando o equipamento entrou em ação em seus jogos.
Na última rodada, com todo mundo focado em jogar, tivemos boas arbitragens e poucos cartões por reclamação e faltas. Que bom se tivesse sido assim durante toda a competição, mas o que vimos foi uma competição com muita indisciplina dos jogadores e reclamações exageradas.
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