Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Quando até a arbitragem fica refém do aperto no calendário do Brasil

A Arena Condá, em Chapecó (SC), não apresentava condições de jogo, mas o árbitro não pode adiar devido à falta de datas disponíveis; e tem polêmica com o VAR até nas Olimpíadas

Publicado em 29/07/2024 às 18h00
Grêmio e Vasco jogaram em um campo encharcado e sem condições de a bola rolar em Chapecó
Grêmio e Vasco jogaram em um campo encharcado e sem condições de a bola rolar em Chapecó. Crédito: DiaEsportivo/Folhapress

Grêmio e Vasco jogaram, ou tentaram jogar, com muita chuva e um gramado encharcado na Arena Condá, em Chapecó (SC). A questão é que os árbitros não podem nem pensar em cancelar jogos nessa altura do campeonato, sobretudo do Grêmio, devido à situação apertada do calendário que não tem mais data disponível devido aos constantes adiamentos de partidas na competição.

O resultado foi uma disputa com muitas faltas, sete cartões amarelos em um jogo muito ruim com a vitória gremista pelo placar mínimo.

Até em Paris

Indisciplina, muita reclamação contra a arbitragem, interferência do VAR e cartão vermelho. E não é da rodada do Brasileirão que estamos falando. Tudo isso foi na primeira semana dos Jogos Olímpicos de Paris.

Logo na primeira medalha do judô, que foi o bronze da judoca francesa Shirine Boukli, o wa-zari foi definido com a ajuda do VAR, solicitado pelo árbitro da luta. Só após a análise no vídeo a vitória da francesa foi confirmada.

Ainda no tatame, a judoca sueca Tara Babulfath, reclamou muito da arbitragem - o que não é normal no judô - após receber uma punição e pediu para que o golpe fosse revisto no VAR, mas não foi atendida e teve que se conformar com a derrota. Isso ocorreu depois do japonês Ryuju Nagayama não aceitar a derrota para o espanhol Francisco Garrigos, e se recusar sair do tatame.

Mais VAR olímpico

Na esgrima também houve protesto após interferência do VAR. Na disputa de oitavas de final do sabre individual masculino, o georgiano Sandro Bazadze se recusou a sair da pista ao ser derrotado pelo egípcio Mohamed Amed, após os árbitros validarem o último toque do africano em consulta no vídeo.

E teve cartão vermelho na natação brasileira. Dois atletas foram punidos pelo Comitê Olímpico Brasileiro por atos de indisciplina. Em nota oficial, o COB afirmou que Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos deixaram a Vila Olímpica sem autorização na noite da última sexta-feira. Ana Carolina foi desligada após contestar de "forma desrespeitosa e agressiva" uma decisão técnica da comissão.

Falando em disciplina, ou indisciplina, Hulk, do Atlético-MG é o jogador que mais recebeu cartões por reclamação no primeiro turno do Brasileirão. Foram quatro amarelos e um vermelho. Não à toa, o Atlético Mineiro é o segundo time com mais punições, atrás apenas do xará Goianiense, que lidera o ranking de cartões na competição. Bahia e Flamengo são os que menos receberam até agora.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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