Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Racismo e vandalismo precisam de respostas duras e imediatas no futebol

STJD acertou  nos casos de Santos e Vasco. E atitude de Leandro Vuaden deveria servir de exemplo para o futebol espanhol

Publicado em 26/06/2023 às 15h44
Torcedores do Vasco jogam sinalizadores em campo após derrota em São Januário
Torcedores do Vasco jogam sinalizadores em campo após derrota em São Januário. Crédito: Reprodução/Premiere/TV Globo

A atitude exemplar do árbitro Leandro Vuaden de encerrar imediatamente a partida entre Santos e Corinthians aos 40 minutos do segundo tempo, após a torcida santista atirar rojões e sinalizadores no campo de jogo durante a partida, é a que deveria, por exemplo, ter sido tomada no episódio de racismo contra o jogador Vinícius Júnior na Espanha.

Dias depois, foi a vez da torcida do Vasco repetir o comportamento e, apesar de esperar o jogo contra o Goiás terminar, recebeu punição dura do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que suspendeu preliminarmente por 30 dias a presença de torcedores em São Januário como já havia feito em relação à Vila Belmiro.

Falei aqui há duas semanas que atos como racismo e vandalismo no futebol não podem ser tolerados nem contemporizados, devem ter respostas duras e rápidas como tiveram as torcidas de Santos e Vasco. O futebol é um evento de muita visibilidade e pode garantir exemplos bons ou ruins para a sociedade; então, devemos ser implacáveis com esse tipo de comportamento.

Só para citar um exemplo, participei na semana passada de um evento com crianças com síndrome de down e os meninos repetiam os gestos dos jogadores dos grandes times ao comemorar os gols conquistados, ou seja, há uma influência direta no comportamento da sociedade. Portanto, parabéns ao árbitro Leandro Vuaden e ao STJD. 

Daronco foi bem em Palmeiras x Botafogo

A boa arbitragem do árbitro gaúcho Anderson Daronco na vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre o Palmeiras deveria servir de aprendizado a jogadores e treinadores brasileiros. Logo no começo do jogo, ele já mostrou que não marcaria falta em qualquer contato e nesses casos não adianta parar as jogadas ou ficar reclamando.

Tem que perceber isso e se adaptar rapidamente para tirar proveito desse estilo de arbitragem. Se manter em pé e prosseguir na jogada, tornando o jogo mais dinâmico. Mesmo que desagrade a alguns. Avalio a arbitragem dele como boa, sobretudo porque ele usou o mesmo critério para os dois lados, o que é muito importante para um bom trabalho.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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