A Copa do Mundo feminina sub-20, que vai acontecer na Colômbia entre agosto e setembro, vai trazer uma novidade que pode sepultar o uso do VAR. Como teste, a Fifa autorizou o Vídeo de Apoio (VS) que é uma espécie de “desafio” como os utilizados nas partidas de tênis.
Cada treinador terá direito a dois pedidos por período se achar que em um lance houve um erro claro e óbvio contra sua equipe - como um pênalti, por exemplo. Nesse formato, não terá um outro árbitro atuando o tempo todo interferindo no jogo. O árbitro principal é quem vai fazer a revisão sozinho e definir se houve ou não a infração solicitada.
Além de diminuir o número de paralisações, este recurso é mais viável devido ter um custo bem menor que o VAR.
Brasileirão
O pênalti desperdiçado pelo Botafogo na vitória sobre o Flamengo por 4 a 1 foi completamente fora do protocolo do VAR. O árbitro Bruno Arleu não marcou a falta do Airton Lucas sobre Luiz Henrique no campo. Logo depois foi alertado pelo VAR que houve a falta e, curiosamente, não foi até a cabine ver o lance, se limitando a comunicar que foi pênalti.
Ou seja, o lance sendo interpretativo, pelo protocolo, o árbitro deveria ter ido até o monitor e ele definir se foi falta ou não. O árbitro só não vai até o monitor para lances factuais como impedimento que não são interpretativos. Se continuar assim, daqui a pouco não vai precisar mais do árbitro em campo.
Já no clássico paulista entre Palmeiras e São Paulo teve muita confusão. Como não é novidade, a primeira confusão veio do banco de reservas do Palmeiras com a expulsão do auxiliar técnico João Martins, que após receber o cartão vermelho foi peitar o árbitro Raphael Claus sendo contido pelos próprios jogadores do Verdão. Após o apito final teve mais tumulto, dessa vez envolvendo gandulas e jogadores das duas equipes na saída para os vestiários.
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