A 25° rodada do Brasileirão foi marcada, em alguns jogos, por pênaltis e expulsões que decidiram as partidas e geraram muitas reclamações. Entre erros e acertos, os árbitros continuam com a chamada “VARdependência” e, claramente, se apoiaram no equipamento para tomar suas decisões.
E o pior é que em todos os lances a arbitragem sofreu uma ação corretiva do VAR. Na vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Bahia, o árbitro Sávio Sampaio marcou um pênalti quando o lateral esquerdo do Flamengo Ayrton Lucas foi derrubado fora da área e, para sua sorte, foi corrigido pelo VAR em seguida.
Na sequência, Sávio Sampaio aplicou cartão amarelo no zagueiro Kanu, do Bahi,a após puxar o atacante Gerson do Flamengo pela camisa quando ele partia com chance clara de conquistar o gol. De novo o VAR foi acionado e, após a consulta, o árbitro corrigiu o erro e expulsou o defensor baiano.
No lance do gol que deu a vitória ao Rubro-Negro, aconteceu mais uma ação do VAR. O árbitro não marcou o pênalti quando o atacante Bruno Henrique foi atingido dentro da área pelo defensor do Bahia e, mais uma vez, a tecnologia entrou em ação para alertar o árbitro da penalidade máxima que foi muito contestada pelos baianos, mas aconteceu.
Santos 4 x 1 Vasco
Na derrota do Vasco por 4 a 1 para o Santos, o árbitro gaúcho Anderson Daronco acertou ao não marcar pênalti a favor do Santos quando o lateral vascaíno Pumita disputou o lance sem falta, mas, acabou sendo levado ao erro quando foi chamado ao VAR e assinalou o pênalti inexistente a favor do time santista no lance do gol que abriu a goleada do time paulista na Vila Belmiro.
No mesmo jogo, o atacante Soteldo, do Santos, resolveu provocar os jogadores adversários subindo na bola com os dois pés, o que irritou os vascaínos, começando uma grande confusão que resultou nas expulsões de Medel, pelo Vasco, e Lucas Lima, pelo Santos, em um lance em que o árbitro só aplicou o merecido cartão amarelo para Soteldo pela provocação, após consultar, mais uma vez, o VAR.
De todos os lances citados, apenas o do pênalti marcado sobre o Bruno Henrique do Flamengo justifica a consulta ao equipamento, pois foi um toque de difícil percepção, mas os demais lances deveriam ter sido definidos pelos árbitros dentro de campo.
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