Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Silêncio da CBF sobre manipulações em jogos por conta de apostas é lamentável

A entidade tem um robusto patrocínio de uma empresa de apostas, assim como 100% dos times da Série A do Campeonato Brasileiro também

Publicado em 15/05/2023 às 11h39
Sede da CBF, no Rio de Janeiro
Sede da CBF, no Rio de Janeiro. Crédito: Lucas Figueiredo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deveria estender a operação Tolerância Zero da Comissão de Arbitragem ao combate a essa corja que está atuando na manipulação de resultados no futebol brasileiro. O silêncio da CBF, aliado a sua inércia, tem muito a ver com o fato de a própria entidade ter um robusto patrocínio de uma empresa de apostas e, pasmem, 100% dos times da Série A do Campeonato Brasileiro também.

A influência desses sites e empresas de apostas é tamanha, que determina até o uso dos investimentos financeiros da competição. Um dos modus operandi das manipulações que envolve jogadores é justamente o recebimento de cartão amarelo em troca de dinheiro das apostas, assim, não seria nada mal usar o cartão vermelho para banir essas empresas do cenário esportivo. Ademais, o futebol é regido por regras e, pasmem mais uma vez, esses sites e empresas não sofrem qualquer regra de regulamentação das autoridades esportivas e governamentais.

O que mais precisa acontecer para a entidade maior do futebol brasileiro agir? Vai esperar a comprovação de um escândalo ainda maior? O futebol brasileiro está comprovadamente sob suspeita, mas a tal tolerância zero tem duração de apenas 90 minutos, e sequer chega aos vestiários. 

Arbitragem ruim em Bahia x Flamengo

O fraco árbitro Paulo César Zanovelli, Fifa, de Minas Gerais, teve uma atuação muito questionada na vitória do Flamengo por 3 a 2 sobre o Bahia, na Arena Fonte Nova. Sem recursos técnicos para controlar o jogo, ele aplicou nada menos que 13 cartões, sendo 6 amarelos para o Flamengo, 5 para o Bahia, além de 2 cartões vermelhos para os dois zagueiros do time baiano, sendo um deles após uma simulação descarada de Gabigol que fingiu ter sido atingido no rosto pela mão do zagueiro Kanu, do Bahia.

Esse mesmo árbitro já havia se enrolado com os cartões no jogo entre Fortaleza e São Paulo no meio da semana, e continuou sendo escalado, apesar da atuação muito ruim. 

Mais uma bola fora no Corinthians

Se dentro de campo o Corinthians não está indo bem, fora dele está pior ainda. O time pode ser penalizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) devido a cantos homofóbicos de sua torcida contra o time do São Paulo no empate em 1 a 1, neste domingo (14). O árbitro carioca Bruno Arleu percebeu e paralisou o jogo por quatro minutos aos 17 do segundo tempo até que a manifestação homofóbica parasse.

A tendência é que o ocorrido seja enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência."

A punição prevista para essa infração é "perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e, na reincidência, com a perda do dobro do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição." 

Santo VAR

A curiosidade na derrota do Botafogo por 2 a 1 para o Goiás foi a atuação do VAR nos três gols da partida. No primeiro gol do jogo, o VAR viu um pênalti a favor do Botafogo na jogada. No primeiro gol da virada do Goiás, mostrou que não houve impedimento assinalado pelo assistente e no segundo que também não houve um toque de mão do atacante goiano reclamado pelos botafoguenses. 

Dia das Mães

A coluna de hoje é uma homenagem a todas as mães de árbitros de futebol do Brasil.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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