Incríveis 14 minutos foram necessários para o VAR decidir um lance de impedimento no clássico pernambucano entre Sport e Santa Cruz. O lance que seria o primeiro gol do Sport, aos 17 minutos do segundo tempo, só foi definido aos 31 minutos com a anulação do gol, o que irritou os mais de 45 mil torcedores presentes na Arena Pernambuco. Tamanha ineficiência após seis anos da implantação do VAR no futebol brasileiro é reflexo da péssima gestão que perdura anos na nossa arbitragem.
O VAR também entrou em ação, e dessa vez com eficiência, no clássico carioca entre Flamengo e Fluminense no Maracanã. No lance que seria o gol do Flamengo no jogo terminado 0 a 0, houve falta no atacante Keno, do Fluminense e, no contra-ataque, o Flamengo marcou o gol com Pedro.
Após ser chamado pelo VAR, o árbitro Wagner Magalhães invalidou o lance e marcou falta da defesa rubro-negra. A pergunta é: como o árbitro que estava bem próximo ao lance não marcou a falta no campo na hora da jogada?
Na outra semifinal, no jogo entre Nova Iguaçu e Vasco, o VAR também salvou o árbitro Yuri Heleno, que marcou pênalti contra o Vasco e, mesmo a dois metros do lance, interpretou erradamente a bola que tocou na mão do lateral esquerdo Lucas Piton. Na revisão no VAR, ele viu que a mão estava colada ao corpo, “desmarcou” o pênalti e retirou o cartão amarelo do defensor vascaíno.
Capixabão
Pelo Capixabão, diferentemente do jogo de ida entre Vitória e Real Noroeste, que teve uma arbitragem confusa, o jogo de volta no qual o Alvianil também venceu, dessa vez por 4 a 2, teve uma ótima arbitragem de Dyógenes Padovani.
O árbitro usou a experiência para controlar o jogo com autoridade, mas com serenidade, aplicando corretamente os cartões e marcando dois pênaltis com precisão. Na reta final das competições, é fundamental escalar os árbitros mais experientes para suportar a pressão dos jogos decisivos.
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