A temporada continua polêmica em relação à arbitragem brasileira e capixaba. Dessa vez a situação esquentou dentro e fora de campo no jogo entre Vitória e Real Noroeste, válido pela partida de ida das quartas de final do Campeonato Capixaba, no estádio Salvador Costa.
Começando de fora para dentro, a polícia teve que apresentar armas de grosso calibre para conter a torcida alvianil revoltada com a arbitragem de Arthur Rabelo que, de fato, não esteve bem no jogo, o que não justifica nenhum tipo de violência, inclusive expondo crianças e famílias que foram ao estádio prestigiar o jogo.
Dentro de campo um jogo nervoso que começou com um erro da arbitragem, que se equivocou ao marcar falta inexistente do ataque do Vitória no que seria o primeiro gol do time de Bento Ferreira logo aos três minutos do primeiro tempo. Pressionado após esse lance, o árbitro perdeu o controle do jogo e passou a aplicar cartões amarelos para tudo e para todos, inclusive exagerando no segundo cartão amarelo seguido do vermelho para o jogador Alysson Caucaia do Vitória por uma falta normal de jogo próximo ao meio-campo.
Mesmo prejudicado e com um jogador a menos, o Vitória resistiu e acabou vencendo a partida por 3 a 1. Os dirigentes do Alvianil prometeram protestar junto à Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol pedindo providências por se sentirem prejudicados, já que ainda tem o jogo de volta, que é decisivo, lá em Águia Branca, casa do Real Noroeste.
Alguma coisa está muito errada, tanto pelas acusações descabidas, como pela fragilidade e erros das arbitragens que se deve muito a formação e ao comando que insiste em árbitros robotizados cheios de instruções e normas que só confundem o trabalho dentro de campo. Enquanto isso as competições se aproximam da reta final e ficamos na torcida por comportamentos e atuações melhores.
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