Estúdio Gazeta
Suzano
Como uma empresa pode influenciar todo o desenvolvimento de uma região? Em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, a atuação da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, é um case de sucesso e traz respostas a esta pergunta.
A empresa mantém no Estado uma fábrica de celulose com capacidade de produzir 2,3 milhões de toneladas/ano, em Aracruz, e uma unidade de conversão de papéis higiênicos, em Cachoeiro de Itapemirim, com capacidade para produzir 30 mil toneladas/ano, o que equivale a uma produção diária de 15 mil fardos ou 1 milhão de rolos.
Em 2021, em Aracruz, foram pagos R$ 16,8 milhões em impostos, referentes ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e ao Imposto Predial e Território Urbano (IPTU). Além de um gasto de R$ 539,65 milhões com aquisição de bens e serviços e mais R$ 28,7 milhões em malha viária no Espírito Santo.
“A Suzano tem papel fundamental para o desenvolvimento da região, gerando renda para Aracruz e o Estado e promovendo oportunidades e postos de trabalho”, destaca José Eduardo Faria, secretário de desenvolvimento de Aracruz.
Com essa atuação, a Suzano gera cerca de 4.800 empregos diretos no Espírito Santo (próprios e terceiros) e mantém um robusto programa de investimentos sociais e ecológicos, com projetos que envolvem desde o fortalecimento da agricultura familiar ao reflorestamento e preservação de espécies.
No município de Aracruz existem 17.285 hectares de áreas de preservação, incluindo seis Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs) que possuem 3.337 hectares.
Esse termo surgiu com o desenvolvimento de padrões para a certificação do manejo florestal e se refere às áreas que possuem valores considerados excepcionais ou críticos para a conservação da diversidade de espécies, manutenção de ecossistemas ameaçados, promoção de serviços ambientais e necessidades e valores das comunidades.
“As Áreas de Alto Valor de Conservação abrigam grande diversidade de espécies, sendo que muitas delas ocorrem somente nesses locais, e que estão sob grande ameaça por conta das atividades humanas, como os desmatamentos e incêndios. A Suzano tem uma série de projetos e ações voltados para a conservação ambiental, alinhados a uma política de desmatamento zero. Nossa matéria-prima advém de plantações realizadas exclusivamente em áreas já anteriormente antropizadas por outros usos”, explica Diomar Biasutti, coordenador de Meio Ambiente Florestal da empresa.
Dentre as AAVCs se destaca a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Restinga de Aracruz, que é protegida conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
A RPPN Restinga de Aracruz é um fragmento representativo de um ecossistema ameaçado de extinção, a Restinga Arbórea, e abriga uma considerável riqueza de espécies de plantas, aves e mamíferos, com potencial para investigação dos processos ecológicos pouco conhecidos que determinam a dinâmica das comunidades naturais desta região.
Entre as espécies ameaçadas já identificadas nessa área estão a onça-parda (Puma concolor), o macaco-prego (Sapajus nigritus), o papagaio chauá (Amazona rhodocorytha) e a espécie de árvore canela-nativo (Rhodostemonodaphne capixabensis).
A Suzano é a principal mantenedora do Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), localizado em Aracruz em área cedida em comodato pela empresa.
Fundado em 1993 com a finalidade de reintroduzir em seu habitat natural os animais apreendidos pelos órgãos de fiscalização ou entregues por particulares, o Centro tem importante papel na conservação da biodiversidade, no combate ao tráfico ilegal da fauna brasileira e na conscientização ambiental.
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