Estúdio Gazeta
Escola Monteiro
Eduardo Dadalto Câmara Gomes e Juliana Câmara Nogueira da Gama atuam em áreas bem diferentes, mas têm em comum o fato de serem profissionais de destaque no caminho que decidiram trilhar.
Os dois são ex-alunos da Escola Monteiro e garantem que os resultados que colhem hoje na vida profissional têm relação direta com o que experimentaram ao longo da infância e da adolescência, estudando na instituição de ensino.
Eduardo tem 26 anos e mora na França, onde faz doutorado em Aprendizado de Máquina e Inteligência Artificial na Centrale Supélec - Université Paris-Saclay. Aluno da Monteiro por quatro anos, ele conta que teve na escola os primeiros incentivos para escolher sua área de interesse.
“Na Monteiro, tive a oportunidade de participar do grupo extracurricular de Robótica, que foi muito importante para desenvolver meu raciocínio lógico e habilidades para trabalho em equipe. Foi nele também que surgiu meu interesse pela área de Ciências Exatas em geral”, conta.
Aprovado em 2014 no vestibular do ITA, um dos mais concorridas e conceituados do país, Eduardo começou a cursar Engenharia Aeroespacial no instituto. “No curso, tive a oportunidade de trabalhar com importantes pesquisadores de institutos parceiros através de uma bolsa de iniciação científica do CNPq e de desenvolver um projeto de engenharia de foguetes, participando de uma competição nos Estados Unidos. Em 2018, me mudei para a França com um acordo de graduação sanduíche”, conta.
Em Paris, fez mestrado em Ciência de Dados e, em 2020, iniciou o doutorado através de uma bolsa da IBM. Publicou trabalhos em conferências internacionais e foi convidado para um estágio em parceria com o Mila – um dos maiores centros de estudo em inteligência artificial do mundo - , sediado em Quebec, no Canadá.
Mesmo com uma trajetória repleta de experiências marcantes, Eduardo reconhece que a semente foi plantada ainda no ensino fundamental, quando era apenas uma criança.
“Além da chance de conhecer a robótica e perceber que atuaria com ciências exatas, a Monteiro me ensinou coisas muito valiosas como a importância da criatividade, o senso de comunidade, a competividade saudável e pacífica. Trago comigo as lembranças das atividades que realizamos fora da sala de aula, visitando museus e parques, além das experiências lúdicas – e nem por isso menos significativas para o aprendizado – como as olimpíadas, as festas juninas, os encontros com amigos. A Monteiro de fato contribuiu para o meu desenvolvimento intelectual e me preparou para lidar com a diversidade tanto dentro quanto fora do ambiente acadêmico”, ressalta.
E é esse também o sentimento da ex-aluna Juliana Câmara Nogueira da Gama. Formada em Odontologia, Juliana fez mestrado em Periodontia, mas mudou de área depois de ter um filho diagnosticado com autismo.
“Entre 2010 e 2015, me mudei para os Estados Unidos para o tratamento do meu filho. E aí decidi estudar sobre o tema e, em 2016, na Flórida, fiz outro mestrado em autismo, me tornando BCBA e QBA, que são certificações internacionais de excelência em Análise do Comportamento. Hoje, moro no Brasil e tenho a JohnJohn Desenvolvimento Infantil, um centro de tratamento especializado no atendimento de crianças autistas, onde sou diretora clínica”, conta.
Para Juliana, a Escola Monteiro ampliou sua visão de mundo e lhe abriu um universo de possibilidades. “A Monteiro me ensinou que eu tinha o mundo todo para conhecer. Que o conhecimento e o estudo estavam disponíveis, bastava eu explorar. Aprendi na escola a ser curiosa, a raciocinar, a analisar, a exercitar o que aprendia, aguçando e estimulando o interesse pela ciência. Acho que isso me ajudou muito ao longo da minha trajetória como um todo e quando resolvi mudar de área”, afirma.
Ela cita ainda o incentivo à liderança. “Fui representante de turma e sempre tive apoio da escola pra exercer esse papel na comunidade escolar. Outro ponto forte são os relacionamentos. A Monteiro me trouxe vivências com pares inesquecíveis, sendo um ambiente muito favorável às trocas, às amizades. Os meus melhores amigos da vida eu fiz na Monteiro. Sou muito grata à escola e tenho muito orgulho de ter estudado lá. A escola me ensinou a ser livre, a ir atrás dos meus sonhos e a viver em harmonia. Isso é muito valioso porque é uma forma de ensinar a ser feliz”, garante.
Para a diretora pedagógica da escola, Penha Tótola, ouvir relatos como esses é a coroação de um trabalho que tem como objetivo preparar alunos para uma trajetória profissional de realização, mas também para ajudá-los a se preparar para a vida e para se relacionar com o mundo, construindo seus caminhos com autonomia e felicidade.
“Nosso compromisso com os alunos e suas famílias é ir além do que está previsto nas grades curriculares. Buscamos oferecer ensino de excelência, mas buscamos também contribuir para que desenvolvam habilidades que farão a diferença no futuro, como bem relatam Eduardo e Juliana”, diz.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta