Estúdio Gazeta
Escola Monteiro
Victoria Antunes e Vitor Bellumat são alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Monteiro. Os dois experimentam, neste momento, os desafios de quem está prestes a escolher um caminho profissional, enfrentar o Enem e iniciar o processo de transição para a fase adulta.
Cada um tem um sonho e um projeto, mas, ao refletir sobre esse momento da vida, eles também têm opiniões bem parecidas: para eles, estar na Monteiro é um diferencial neste momento que costuma vir carregado de incertezas.
“Claro que a gente se cobra, que existe uma pressão, mas a Monteiro torna tudo mais leve. Aqui, a gente não se sente sozinho. Temos amigos de verdade e professores que caminham juntos e nos ajudam a definir nossa trajetória e a traçar metas e objetivos para realizar nossos sonhos”, afirma Victoria.
Para ela, a escola se propõe, desde cedo, a oferecer uma formação que prepara tanto para o exercício profissional quanto para a vida. “A gente aprende a respeitar o outro, a entender as diferenças e a valorizá-las. Tudo isso é importante tanto no aspecto profissional quanto no pessoal”, ressalta.
Quem compartilha do mesmo sentimento é Victor. “A gente é parte da Monteiro. Recebemos atenção, somos cuidados e apoiados em nossos projetos”, afirma o aluno que sonha em cursar Arquitetura.
Quando pensam no que vão levar na bagagem ao final deste ano, com a conclusão do ensino médio, os dois também são unânimes: além do aprendizado, afirmam que guardam memórias felizes de experiências proporcionadas e de amizades construídas na escola.
“Ouvir nossos alunos e ver brilho no olho e a felicidade no aprender são provas de que estamos no caminho certo. Sabemos que hoje o mercado espera dos profissionais mais do que uma formação técnica de excelência. É claro que oferecer qualidade de ensino e dar ferramentas para que o aluno se realize profissionalmente são objetivos que perseguimos todos os dias”, ressalta o coordenador do ensino médio da Monteiro, Élio Serrano.
Segundo ele, a escola também trabalha outras habilidades e competências como criatividade, liderança, capacidade de trabalhar em grupo, valorização das diferenças, autonomia, iniciativa, organização e disciplina. Tudo isso no dia a dia escolar, na rotina, nos projetos e nas atividades práticas.
Quem já passou pela escola e hoje trilha uma trajetória de realização profissional ou dá os primeiros passos na vivência escolar percebe isso. Pedro Simonetti Garcia é ex-aluno da Escola Monteiro e, desde 2012, atua como engenheiro de software da Google. Ele começou a trajetória na Califórnia, nos Estados Unidos, no “quartel-general” da empresa, onde esteve por seis anos e meio.
Em 2018, o engenheiro voltou ao Brasil e hoje atua no escritório de Belo Horizonte. Para o engenheiro, o começo de tudo veio bem antes de ser recrutado por um caça-talentos da empresa que desperta tanto interesse de profissionais do mundo todo.
“Acredito que ter estudado na Pica-Pau – que veio antes da Monteiro – e, depois, na própria Escola Monteiro foi crucial para despertar o interesse e a curiosidade que começaria a formar meu pensamento computacional. Lembro que, ainda bem pequeno, antes mesmo de ter computador em casa, tive na escola a oportunidade de trabalhar com a linguagem computacional chamada Logo, uma vivência imprescindível na definição da minha trajetória”, conta.
Eduardo Dadalto Câmara Gomes é outro exemplo de sucesso formado na Escola. Ele mora na França, onde faz doutorado em Aprendizado de Máquina e Inteligência Artificial na Centrale Supélec - Université Paris-Saclay.
Aluno da Monteiro por quatro anos, ele conta que teve na escola os primeiros incentivos para escolher sua área de interesse. “Foi lá que eu tive a oportunidade de participar do grupo extracurricular de Robótica, que foi muito importante para desenvolver meu raciocínio lógico e habilidades para trabalho em equipe. Foi nele também que surgiu meu interesse pela área de Ciências Exatas em geral”, revela.
Aprovado em 2014 no vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), um dos mais concorridos e conceituados do país, Eduardo começou a cursar Engenharia Aeroespacial no instituto.
“No curso, tive a oportunidade de trabalhar com importantes pesquisadores de institutos parceiros através de uma bolsa de iniciação científica do CNPq e de desenvolver um projeto de engenharia de foguetes, participando de uma competição nos Estados Unidos. Em 2018, me mudei para a França com um acordo de graduação sanduíche”, detalha.
Em Paris, Eduardo fez mestrado em Ciência de Dados e, em 2020, iniciou o doutorado por meio de uma bolsa da IBM. Mesmo com uma trajetória repleta de experiências marcantes, Eduardo reconhece que a semente foi plantada ainda no ensino fundamental.
“Além da chance de conhecer a robótica e perceber que atuaria com ciências exatas, a Monteiro me ensinou coisas muito valiosas como a importância da criatividade, o senso de comunidade, a competitividade saudável e pacífica. A Monteiro de fato contribuiu para o meu desenvolvimento intelectual e me preparou para lidar com a diversidade tanto dentro quanto fora do ambiente acadêmico”, avalia.
Mãe de Dante Rodrigues dos Santos, 8 anos, aluno do 2º ano do ensino fundamental da Monteiro, Tamy Rodrigues ressalta a facilidade de adaptação do filho na escola em muito por conta do acolhimento recebido. “Ele tende a ser extrovertido, mas chegou tímido e preocupado na escola nova. O acolhimento foi enorme e fez muita diferença. Na primeira semana, já era líder de turma”, relembra.
Tamy Rodrigues se encanta a cada dia com a criatividade e as formas de ensinar diferenciadas e dinâmicas. A Feira Integrada, por exemplo, é uma atividade anual realizada com objetivo de colocar em prática o conhecimento adquirido e dar protagonismo aos alunos no processo de ensino-aprendizagem.
“Eles estudaram a poesia como gênero literário e aí, para a feira, com apoio do professor de música, musicaram uma poesia de Milton Nascimento a partir de uma melodia de Raul Seixas. Foi emocionante ver a animação e o envolvimento deles. Essa forma inovadora de ensinar é, com certeza, um diferencial que repercutirá no futuro”, finaliza.
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