É administradora, especialista em Gestão de Recursos Humanos e profissional certificada Anbima CPA-10 e CPA-20. Tem 23 anos de experiência com orçamento, investimentos e planejamentos previdenciário e sucessório. Trabalha com ESG e na prevenção de lavagem de dinheiro.

Black Friday: você realmente precisa do que está na sua lista de desejos?

Analise o que você deseja comprar e avalie se os produtos são indispensáveis; o importante é ter cautela e praticar um consumo saudável

Vitória
Publicado em 10/11/2023 às 09h02
Black Friday, compras, consumo
Existe um gatilho mental em cada ser humano que desperta para os excessos . Crédito: Pexels

A palavra "precisa" vem do verbo precisar. E, em sua essência, significa necessidade daquilo que é indispensável.

O que você acha que precisa, só precisa se for indispensável.

Parece um jogo de palavras, mas não é! Vamos para a física e para a matemática, especificamente, para o substantivo feminino “precisão”.

Pense em quem fabrica instrumentos de medida para a área industrial. O aparelho deve ser preciso, exato. A falta de precisão pode significar a vida ou a morte de alguém. Pode causar consequências gravíssimas, como explosões, desmaios e mortes em áreas de confinamento, por exemplo.

Agora, imagine-se em uma mesa cirúrgica. O médico necessita que os aparelhos sejam precisos na medida do seu ritmo cardíaco, da sua respiração e da sua pressão sanguínea.

Em cima disso, como educadora financeira, posso garantir que você não precisa da maioria dos itens listados para a “Black Friday”. Que tal refletir sobre a seriedade do assunto e riscar alguns itens?

Em nenhum momento, somos contra o consumo saudável que faz a roda da economia sustentável girar. O que move a Educação Financeira é a Cidadania Financeira, saber comprar bem, investir bem e pagar bem. A saúde financeira de um cidadão envolve a simples matemática de se ter um saldo positivo e investir para diversos objetivos que garantem o bem-estar, moradia, transporte, estudo, entre outras metas. 

Porém há um gatilho mental em cada ser humano que desperta para os excessos como forma de compensar uma frustração. Isso acarreta endividamento, obesidade, ansiedade, distúrbios mentais, desajustes hormonais, queda da qualidade de vida e mais compulsões.

Dessa forma, convido cada um a quebrar esse círculo vicioso e fazero possível para que essa luta seja de todos: consumo saudável.

Vamos agir com sabedoria e muita cautela e nos desconectar para não cair na tentação (Que tal um passeio ao ar livre?). E mesmo que alguém seja da classe mais abastada, para que consumir algo que ficará parado? Esse item polui? É útil? É indispensável? É necessário? Você realmente precisa dele?

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