O celular quebrou? A geladeira parou de funcionar? Ficou doente e teve gastos extras com médicos? Imprevistos podem acontecer a qualquer momento e ter uma quantia guardada para casos de emergência pode proporcionar mais tranquilidade.
Organizar as finanças pessoais e manter as contas em dia já é um grande desafio e, por isso, muitas vezes, ter uma reserva de emergência acaba não entrando nos planos. Mas, afinal, o que é e por que é importante ter uma reserva de emergência?
A reserva de emergência é aquele dinheiro que você tem guardado para ser utilizado caso ocorra qualquer imprevisto. Como não se sabe exatamente quando vai usar, o ideal é que ele esteja disponível no momento da necessidade para acesso imediato.
Outras exemplos de emergência são uma necessidade de conserto do carro ou, ainda, uma infiltração no quarto que precisa de uma obra urgente. Ter uma quantia guardada para essas finalidades é fundamental e é essa grana que é chamada de reserva de emergência.
E se você ainda não conta com uma, não se preocupe. Nunca é tarde para começar!
COMO CALCULAR E MONTAR UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA?
A maioria dos especialistas recomenda que a reserva de emergência seja um valor equivalente entre seis e doze meses do custo de vida mensal. Ou seja, se você tem em média R$ 3.000 de despesas por mês, o ideal é que sua reserva de emergência seja de R$ 18.000, no mínimo, podendo chegar a R$ 36.000, que seria o ideal.
Mas, na verdade, esse valor pode variar de pessoa para pessoa, dependendo do seu tipo de trabalho e se têm pessoas que dependem de você. O que é suficiente para uma pessoa pode ser pouco para outra.
Problemas de saúde, animais de estimação, parcelas de empréstimos e financiamentos também influenciam diretamente nesse cálculo.
Como montar e onde guardar a sua reserva de emergência?
É claro que montar uma reserva de emergência não ocorre de um dia para o outro, o que se espera é que ela seja formada ao longo do tempo. Saiba como começar:
DICAS PARA SE PLANEJAR
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01
Organize e registre suas despesas
Conheça os seus ganhos e os seus gastos, pois ter um controle financeiro pessoal vai te ajudar a identificar e cortar gastos supérfluos e identificar o quanto você pode poupar.
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02
Separe um valor mensal
Defina um valor fixo mensal. Ainda que seja uma quantia pequena, é importante estabelecer a rotina de separar esse dinheiro. Se possível, não espere para guardar o dinheiro que sobrar no final do mês. Procure fazer o inverso: separe uma quantia logo no início do mês, ou assim que receber o salário. O importante é não desistir de guardar sempre que você puder.
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03
Invista seu dinheiro
A reserva de emergência pode ser investida em alguma aplicação financeira de baixo risco e liquidez diária, para que fique sempre rendendo e esteja disponível imediatamente quando você precisar.
O QUE AVALIAR NA HORA DE ESCOLHER O INVESTIMENTO CERTO?
Os três principais fatores na hora de escolher onde investir sua reserva são: baixo risco, altíssima liquidez e alto nível de segurança. São exemplos de investimentos com essas características:
- CDB com liquidez diária e rendimento igual ou maior que 100% do CDI;
- Fundos de investimento com resgate em D+0 ou D+1, ou seja, com um curto prazo de resgate;
- Tesouro Direto Selic.
É importante realizar, a cada seis meses, uma avaliação financeira para saber se o valor da reserva de emergência é suficiente ou não, pois seu padrão de vida pode ter mudado.
Cuidar da sua saúde financeira, além de proporcionar mais qualidade de vida e evitar o acúmulo de novas dívidas, também lhe ajuda a manter as finanças no azul.
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