O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025 começou segunda-feira, 17 de março, e se estenderá até 30 de maio.
O programa para a declaração está disponível desde 13 de março e, a partir de 1º de abril, a Receita Federal também disponibilizará a declaração pré-preenchida, ferramenta que facilita a declaração pelo contribuinte e reduz erros e o risco de malha fina.

As restituições, de acordo com a Receita, estão previstas para serem liberadas a partir de 30 de maio, em cinco lotes, até 30 de setembro.
Nesse cenário, com o início do período de declaração do imposto de renda, surge a possibilidade de antecipar a restituição. Será que vale a pena?
O que é a antecipação da restituição?
A antecipação da restituição é uma alternativa oferecida pelas instituições financeiras, e não pela Receita Federal. Ou seja, trata-se de um tipo de empréstimo, com incidência de taxas e juros, a ser pago quando você receber a sua restituição.
Visando garantir o recebimento do empréstimo, as instituições financeiras normalmente solicitam a cópia da declaração do imposto de renda, onde conseguem validar o valor previsto e os dados bancários indicados para o pagamento da restituição.
Quando a antecipação pode ser vantajosa?
Por se tratar de um empréstimo, a antecipação da restituição do imposto de renda pode valer a pena para quem está precisando de grana para alguma emergência ou para pagar dívidas mais caras, como dívidas de cheque especial, cartão de crédito ou empréstimos com juros mais elevados, por exemplo. Mas, atenção: ao contratar um empréstimo, é sempre importante realizar simulações e analisar os juros e os encargos, e avaliar se é compatível com seu planejamento financeiro.
Portanto, ao decidir pelo empréstimo para quitar dívidas com juros maiores, é necessário ter atenção:
1. Compare o juros da dívida e do empréstimo
Analise e compare os juros para garantir que o juros do empréstimo é menor que o da dívida, pois só nesse caso vale a pena pedir um empréstimo.
Os juros do cartão de crédito, por exemplo, podem chegar a mais de 500% ao ano. Esse é um tipo de dívida que pode valer a pena fazer um empréstimo com juros menores.
2 Avalie o custo efetivo total do empréstimo
O custo efetivo total (CET) é composto pela taxa de juros nominal, além de outros custos embutidos no empréstimo, como taxas de análise de crédito, tarifa de abertura de cadastro, taxas administrativas, seguros, IOF (imposto sobre operação financeira), dentre outros.
Portanto, é importante ficar atento ao CET, já que a taxa de juros nominal normalmente não contempla todos esses custos.
Cuidar da sua saúde financeira, além de proporcionar mais qualidade de vida e evitar o acúmulo de novas dívidas, também contribui para manter suas finanças no azul.
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