Resgatando o cenário da semana passada a respeito da dura alta inflacionária de março, eis um breve panorama do quadro atual: alta de preços em março decorreu, principalmente, de combustíveis, alimentos e habitação.
O maior impacto veio da gasolina. Os combustíveis ficaram 18,5% e, com isso, os preços da energia se elevaram 11,1% no mês passado. Também houve aumentos significativos nos preços dos alimentos e dos gastos com moradia.
A instituição encarregada de vigiar e conter a inflação é o Banco Central (BC). Com alta de 1,62%, o indicador oficial superou todas as marcas para o mês de março desde 1994, ano da implantação do Plano Real, acumulando variação de 11,30% em 12 meses.
O surto inflacionário não se restringe somente ao principal PIB da América Latina. Yes, a principal economia do mundo também sofre inflação.
O Consumer Price Index, ou seja, o CPI é o índice de inflação mais conhecido e comentado nos Estados Unidos. Nesse sentido, seus números são de total interesse para os consumidores americanos e relevantes para investidores em todos os países.
Resultados preocupantes têm sido contabilizados nos Estados Unidos, uma vez que o CPI de março subiu 1,2%, acima da alta de 0,8% de fevereiro. Os preços ao consumidor subiram 8,50% nos 12 meses terminados em março, completando a maior elevação anual desde 1981.
Não há outra escapatória: a terapêutica anti-inflacionária será um aperto monetário [elevação dos juros] por parte dos Bancos Centrais no mundo bem mais severa e dolorosa do que se previa no começo do ano.
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