No final de 2021, o clima para os investidores brasileiros era péssimo. A bolsa brasileira apresentou uma das piores performances do mundo, assim como nossa moeda, enquanto os outros países aproveitaram o clima de otimismo e liquidez exagerada proveniente de políticas monetárias dos bancos centrais e políticas fiscais dos governos. Nesse cenário, a bolsa americana fechou com 27% de valorização, enquanto a bolsa brasileira fechava com 12% de queda.
O último semestre em especial foi um verdadeiro desastre, com cinco meses consecutivos de queda na bolsa brasileira. Movimentos como esses testam a paciência e as convicções do investidor, que se pergunta até onde essa queda pode ir e em quanto tempo será necessário recuperar seu patrimônio. E normalmente é aí que grande parte dos investidores toma decisões baseadas no curto prazo em um investimento que, por definição, tem o viés de longo prazo, leia-se no mínimo 5 anos.
A partir do segundo semestre, observamos uma retirada massiva da bolsa, causada tanto por meses subsequentes de queda assim como um juro mais alto, que vem atraindo investidores para ativos mais conservadores de renda fixa.
Do outro lado, o investidor internacional vem entrando com um volume gigantesco de investimentos na bolsa, enxergando uma oportunidade, principalmente em empresas ligadas a commodities. Além disso, com o conflito na Ucrânia, a bolsa ficou ainda mais atrativa, visto nossa concentração em empresas de commodities como petróleo, minério, proteína, grãos e celulose.
Desde o começo do ano, a moeda e a bolsa brasileiras se valorizaram mais de 15%, sendo assim uma das melhores moedas e bolsa no mundo nesse momento!!
Warren Buffet tem uma frase muito famosa que resume bem esse momento: O mercado de ações é o mecanismo de transferência de dinheiro dos impacientes para os pacientes. A visão de longo prazo e a paciência costumam premiar os investidores!
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