Em junho deste ano, cerca de 370 mil pessoas reservaram ações da Eletrobras usando recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), gerando uma demanda total de R$ 9 bilhões — o que superou a expectativa inicial de R$ 6 bilhões do Governo Federal. Com isso, foi necessário realizar um rateio, no qual cada investidor pôde aplicar apenas 66,7% do que havia reservado.
Como reflexo da alta demanda, o preço das ações da empresa apresentou um crescimento relevante já nas primeiras semanas após a privatização. No fechamento da oferta, o preço unitário da ação ordinária foi fixado em R$ 42. Na abertura do pregão desta segunda-feira (29), o preço da ação alcançou o valor de R$ 47,53.
A rentabilidade apresentada até o momento é equivalente a quase 5% ao mês, superando com folga a inflação do período e a rentabilidade do FGTS que gira em torno de 5% ao ano.
Esse crescimento está sustentado, na avaliação dos investidores, na possibilidade de crescimento na competitividade e eficiência da empresa. A expectativa é de que haja uma reformulação de sua estratégia de negócios e mudança de diretoria.
Mas quem comprou as ações com recursos do FGTS e quer já retirar os lucros com essa alta, terá que esperar. Pela regra, a venda das ações, com o valor retornando ao fundo, só poderá ocorrer depois de 12 meses da desestatização.
Aos interessados em saber mais sobre o mercado de ações, a dica é obter orientação com o gerente do seu banco, que vai avaliar seu perfil de investidor e explicará com mais detalhes as opções de investimento mais adequadas para você.
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