BRASÍLIA - A nova rodada de liberação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode permitir saques de aproximadamente R$ 1.000 por conta. A ideia é dar um alívio às finanças dos trabalhadores devido à crise do coronavírus.
O valor ainda está em análise pela equipe do ministro Paulo Guedes (Economia), que criou um grupo para discutir medidas de estímulo econômico por causa da pandemia do novo coronavírus. No início do mês de março, o ministro chegou a falar em liberar uma quantia equiparada ao teto do INSS, o que garantiria até R$ 6,1 mil para o cotista.
Há cerca de duas semanas, o governo anunciou ações para proteção de trabalhadores durante a crise. Entre elas, a liberação de dinheiro do FGTS.
Para colocar a medida em prática, o caixa do fundo deve ser reforçado com a entrada de recursos do Pis/Pasep parados nas contas de beneficiários. O governo estima que há R$ 21 bilhões que não foram resgatados pela população após sucessivas campanhas relacionadas ao Pis/Pasep.
A ideia do Ministério da Economia é transferir esse montante para dar mais liquidez ao FGTS, que vem sendo usado nos últimos anos para injetar dinheiro na economia e estimular o consumo e quitação de dívidas das famílias. Ainda não há previsão de quando a nova rodada de saques do fundo será iniciada.
A operação para liberar esse dinheiro para o trabalhador precisará passar por votação no Congresso. É possível que isso seja feito por MP (medida provisória), que entra em vigor logo após a publicação, mas que depende de aval dos parlamentares em até 120 dias para não perder a validade.
O FGTS foi usado em outra medida de injeção de ânimo na economia iniciada no ano passado.
Termina nesta terça-feira (31) o prazo para que trabalhadores com conta ativa ou inativa do fundo realize um saque imediato. O valor varia pode chegar a R$ 998 por conta.
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