Com a Selic na mínima histórica de 4,5% ao ano, a poupança perde competitividade em relação aos fundos de investimento. Segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade), a caderneta é menos vantajosa que fundos com taxas de administração de até 1,5% com prazo de resgate superior a dois anos.
Com a taxa de administração de 1,5% ao ano, a poupança tem uma maior rentabilidade líquida que fundos em caso de prazo de resgate mais curto, de até um ano. Para taxas de 2%, a caderneta ganha dos fundos em resgates entre um e dois anos. Em caso de taxas de 2,5% para cima, a poupança é a melhor escolha em resgates após dois anos.
As modalidades empatam em rentabilidade nos casos de fundos com taxa de 1% para resgate em até seis meses, com taxa de 1,5% em resgates entre um e dois anos e com taxa de 2% em resgate após dois anos.
O rendimento da poupança é de 70% da Selic mais taxa referencial (TR) que, no momento, é zero. Segundo a Anefac, com a Selic a 4,5%, a poupança rende 3,15% ao ano e de 0,26% ao mês.
Apesar do rendimento baixo, a poupança é mais vantajosa que alguns fundos por não ter taxa de administração e ser isenta de imposto de renda (IR).
Devido a incidência do IR, aplicações em CDB (Certificados de Depósito Bancário) , por exemplo, são mais vantajosas que poupança apenas quando rendem a partir de 85% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
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