Falta muito pouco para o encerramento do ciclo eleitoral de 2022, e este jornal tem baseado sua cobertura nos últimos meses não só no mero registro factual das campanhas. Além dos debates e sabatinas, que são uma tradição dos veículos da Rede Gazeta, o próprio noticiário buscou cercar, no melhor do sentidos, os candidatos para extrair deles as soluções para os desafios do Espírito Santo.
O segundo turno acirrou os ânimos que já vieram turbinados do primeiro. O tudo ou nada empurrou o caráter propositivo para escanteio, enquanto fez crescer a troca de acusações. Mas A Gazeta puxou para o centro do debate pautas que propiciassem tanto a Renato Casagrande quanto a Carlos Manato a exposição de seus programas de governo.
Como na matéria "Cinco metas que Manato e Casagrande prometem cumprir no ES até 2026", publicada nesta quinta-feira (27). A pedido da reportagem, os candidatos ao governo apresentaram seus objetivos para vencer desafios do Estado e como pretendem alcançá-los em quatro anos de gestão, caso sejam eleitos.
Para tanto, foram selecionados cinco indicadores de saúde, educação, segurança pública, pobreza e gasto público. Áreas consideradas prioritárias no Espírito Santo, com suas carências e desafios. Cada candidato teve a oportunidade de estabelecer uma meta para cada um desses setores, mas obrigatoriamente explicando o que vai fazer para alcançar esses objetivos. O eleitor que prioriza as propostas tem em mãos, portanto, algo maior do que uma carta de intenções: ele pode avaliar se o que o candidato propõe é ou não exequível nos próximos quatro anos.
Planejamento é o que determina o potencial de sucesso de um projeto, por essa razão é tão relevante que os candidatos sejam profundamente arguidos sobre suas propostas. Dizer que vai fazer e acontecer e fácil; difícil é explicar como isso será possível dentro do orçamento estadual, como vai escolher as prioridades, como vai conseguir o consenso. A reportagem, ao ser objetiva e delimitar uma meta para um indicador de cada área, tentou impedir as respostas genéricas tão comuns na campanha eleitoral.
Passou-se o tempo das promessas vazias, o eleitor está mais atento e tem acesso à mais informação de qualidade sobre o seu candidato. As propostas de Casagrande e Manato ficaram registradas, para serem devidamente cobradas. O compromisso firmado não morre após o dia 30 de outubro, pelo contrário: a partir de 2023 ele fica ainda mais forte.
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