É nesta quarta-feira (2) que o Tribunal de Contas da União (TCU) volta a julgar o caso da BR 101, que pode dar início à repactuação dos contratos de concessão devolvidos pela EcoRodovias em julho do ano passado. O ministro Vital do Rêgo, relator do caso, votou a favor, mas o julgamento foi postergado com o pedido de vista de dois ministros.
É uma decisão crucial para o Espírito Santo, pois vai determinar o destino da obra de infraestrutura mais relevante dos últimos dez anos em terras capixabas.
Se a duplicação da BR 101 já era uma urgência para tornar o Espírito Santo mais competitivo no início da concessão, em 2013, o encaminhamento da reforma tributária em Brasília coloca mais ênfase na necessidade de modernização dos principais eixos logísticos do Estado. Para atrair investimentos quando não houver mais guerra fiscal, é essa rede de infraestrutura, organizada e moderna, que vai colocar o Espírito Santo em destaque.
Uma rodovia mais segura também será fundamental para o desenvolvimento do turismo, setor que já está sendo colocado como central para o futuro econômico capixaba.
A possibilidade de um acordo entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Ecorodovias vai dar mais agilidade à retomada das obras, um passo que corta caminhos no processo de relicitação, que pode se arrastar por cinco anos. Metade de uma década é tempo demais para uma obra tão urgente. E cada vez mais imprescindível.
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