Com a proximidade da entrega da reforma dos cinco armazéns do Porto de Vitória, no Centro, prometida para junho, começa a se materializar a esperada mudança na paisagem da região que margeia a Baía de Vitória. Já no quarteirão que vai da Avenida Princesa Isabel à Jerônimo Monteiro, tambem no Centro de Vitória, os novos ares também estão no horizonte, com a previsão de inauguração do novo Mercado da Capixaba também no mês de junho.
As notícias são muito esperadas por quem torce pela revitalização da região central da Capital, mas precisam vir acompanhadas de outras ainda melhores, sobretudo no caso do Mercado da Capixaba. Não há dúvidas de que transformar o local em um centro comercial com foco em arte, cultura e gastronomia, após mais de 20 anos de espera, pode mudar a cara de uma parte do Centro que precisa voltar a ser prestigiada.
Mas, até a última sexta-feira (17), não havia ainda uma definição sobre o pregão que foi realizado na quarta (15) para escolher a concessionária que vai administrar o local. Chegou a haver a desclassificação da primeira empresa escolhida, e a única concorrente ainda estava com a documentação sob análise.
Ora, há muita expectativa para que o Mercado da Capixaba comece a funcionar, e o modelo de concessão é o melhor dos mundos para ofercer um serviço de qualidade, que atraia o público ao local. O potencial turístico do mercado remodelado é inquestionável. Inclusive, com as melhorias de infraestrutura nos arredores: na semana passada, a prefeitura anunciou a criação de um estacionamento com mais de 120 vagas em um terreno que fica a cerca de 400 metros do Mercado da Capixaba.
É verdade que já houve planos mais ambiciosos para esse terreno de 3.200 metros quadrados, localizado na Av. Beira-Mar, no passado, inclusive um shopping que nunca saiu do papel. Mas a nova destinação pode ser oportuna.
Já a ocupação dos galpões do Porto de Vitória, que passam por recuperação estrutural e benfeitorias para receber o Senai Porto e o novo Museu Vale, está bem perto de ser realidade. Um dos armazéns também será cedido à Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com uso a ser definido. Ao se abrir as portas para a circulação de pessoas no local, a região portuária vai voltar a pulsar. Mais gente circulando significa mais integração e menos degradação.
Junho será um mês importante para o Centro de Vitória, portanto. Se tudo der certo, as duas importantes obras serão entregues. Mas o trabalho estará apenas começando.
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