Compromisso maior dos deputados na nova Assembleia é com a população

É importante que com a definição do novo presidente e da nova Mesa Diretora, ainda nesta quarta, as articulações focadas no poder passem a dar lugar às proposições efetivas e qualificadas de políticas públicas capazes de transformar a vida das pessoas

Publicado em 01/02/2023 às 00h45
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Sede da Assembleia Legislativa do ES. Crédito: Carlos Alberto Silva

As movimentações pela presidência da Assembleia Legislativa que precederam nas últimas semanas a posse dos 30 deputados eleitos em 2022, que acontece nesta quarta-feira (1º), são intrínsecas ao jogo político. A busca por mais poder dentro de uma esfera  de poder. Do poder de nomear e exonerar 300 servidores comissionados  ao poder de definir a pauta das sessões, dirigindo os trabalhos legislativos.  E de administrar o orçamento estadual.

É importante, contudo, que com a definição do novo presidente e da nova Mesa Diretora, ainda nesta quarta, as articulações focadas no poder passem a dar lugar às proposições efetivas e qualificadas de políticas públicas capazes de transformar a vida das pessoas.  Dos serviços fundamentais  aos grandes projetos de desenvolvimento, a nova legislatura precisa dar respostas aos anseios dos eleitores. Cada deputado tem um compromisso pessoal com esses resultados.

O poder cujo fim é o próprio poder se torna inócuo e vazio, o objetivo dos tiranos. O poder democrático, direcionado para mobilizar e construir uma nova realidade, é o que faz a diferença na vida das pessoas. A responsabilidade da nova Assembleia, que teve 53% de renovação, é a de representar os cidadãos criando e aprovando leis, trabalhando com o Executivo na construção de uma agenda propositiva e, ao mesmo tempo, fiscalizando os seus atos. Ou seja, como corpo legislativo, a Assembleia direciona o próprio poder na direção dos interesses comuns.

Os deputados têm suas bandeiras, suas ideologias, e foram escolhidos por setores da população que estão de acordo com essas pautas e posicionamentos. É parte indissociável da política que defendam essas posições e busquem apoio para aprovar leis de acordo com suas próprias convicções. É no legislativo que a construção do consenso democrático fica mais visível: com a concordância da maioria, os projetos são aprovados. É jogo jogado.

Os deputados veteranos  — foram 14 reeleitos, além de ex-parlamentares que voltaram ao Legislativo estadual  — devem se despir dos vícios e abraçar as virtudes, para servirem de farol para aqueles que desembarcam pela primeira vez na Assembleia.  A experiência, contudo, também tem a aprender com a novidade. Desse contato, podem surgir soluções inovadoras para problemas crônicos do Espírito Santo. Veteranos ou novatos, uma coisa é certa: todos os deputados devem ter maturidade para compreender o papel fundamental que têm na sociedade e o poder de melhorar a vida de muita gente.

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