Ainda deve ter muita água para rolar nas investigações sobre o furto das sete armas que estavam na Delegacia Especializada em Fiscalização de Armas, Munições e Explosivos (Defaem) em Vitória. Mas de antemão duas situações chamam atenção: o crime ocorrer justamente onde qualquer desavisado poderia supor a existência de armas e também no ambiente institucional no qual elas deveriam estar mais protegidas.
É um episódio grave, um crime que foi cometido por bandidos que não tiveram o pudor de invadir a Chefatura de Polícia para subtrair um pequeno arsenal que, segundo o órgão, seria destinado à doação, "mas ainda não tinham destino específico definido".
Mesmo em obras, como alegou a Polícia Civil, a segurança do local não poderia ter falhado. O interesse de facções e gangues por armas é crescente, e essa afronta mostra que criminosos estão dispostos a tudo para aumentar o próprio poder de fogo.
Importante que a Corregedoria da Polícia Civil e o Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic) já estejam em ação com as investigações que podem mostrar, por exemplo, se houve algum tipo de facilitação. A apuração precisa ser rigorosa, e o resultado apresentado à sociedade no momento oportuno.
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