Furto de armas da Polícia Civil é uma afronta

Mesmo em obras, como alegou a Polícia Civil, a segurança do local não poderia ter falhado. O interesse de facções e gangues por armas é crescente, criminosos estão dispostos a tudo para aumentar o próprio poder de fogo

Publicado em 16/05/2024 às 18h38
Chefatura de Polícia Civil de Vitória, ES
Chefatura de Polícia Civil de Vitória, ES. Crédito: Reprodução/ TV Gazeta

Ainda deve ter muita água para rolar nas investigações sobre o furto das sete armas que estavam na Delegacia Especializada em Fiscalização de Armas, Munições e Explosivos (Defaem) em Vitória. Mas de antemão duas situações chamam atenção:  o crime ocorrer justamente onde qualquer desavisado poderia supor a existência de armas e também no ambiente institucional  no qual elas deveriam estar mais protegidas. 

É um episódio grave, um crime que foi cometido por bandidos que não tiveram o pudor de invadir a Chefatura de Polícia para subtrair um pequeno arsenal que, segundo o órgão, seria destinado à doação, "mas ainda não tinham destino específico definido".

Mesmo em obras, como alegou a Polícia Civil,  a segurança do local não poderia ter falhado. O interesse de facções e gangues por armas é crescente, e essa afronta mostra que criminosos estão dispostos a tudo para aumentar o próprio poder de fogo. 

Importante que a Corregedoria da Polícia Civil  e o Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic) já estejam em ação com as investigações que podem mostrar, por exemplo, se houve algum tipo de facilitação. A apuração precisa ser rigorosa, e o resultado apresentado à sociedade no momento oportuno. 

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