As notícias mais recentes de investimentos no Espírito Santo — da previsão da conclusão de obras como as da fábrica de pias de granito Seravezza Mármores e Granitos, em Colatina, ao aporte de R$ 80 milhões do Grupo Osvaldo Zilli na operação da Terca, em Cariacica, um dos grandes operadores logísticos do Espírito Santo — mostram o desenvolvimento da cadeia do tradicional setor de rochas e uma aposta na expansão das atividades portuárias no Espírito Santo, cujo potencial logístico é inegável.
Enquanto isso, a Vports, antiga Codesa, estuda instalar uma indústria de desmontagem de plataformas de petróleo em Barra do Riacho, Aracruz. Esse tipo de operação, ainda concentrada na Europa e nos EUA, começa a chamar atenção das empresas no Brasil, o que também se mostra como oportunidade dentro da cadeia de petróleo e gás capixaba.
E não há como não mencionar que, também em Barra do Riacho, o Porto da Imetame entra na reta final, com previsão de entrega do complexo na metade de 2025.
São caminhos importantes na produção de riquezas do Espírito Santo, com impactos também na geração de emprego e renda. O que, acima de tudo, contribui para melhorar a qualidade de vida da população.
E, o que é muito benéfico, são investimentos que não se limitam à Grande Vitória. Em outubro passado, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) divulgou a Carteira de Investimentos Anunciados e Concluídos 2022-2027 que mostrou que 91,8% do total dos investimentos públicos e privados anunciados (R$ 60,4 bilhões) até 2027 vão se concentrar nas microrregiões Metropolitana (338 projetos), Nordeste (112 projetos), Rio Doce (110 projetos) e Litoral Sul (65 projetos). É uma diversificação regional que promove mais equilíbrio econômico, mas que precisa avançar pelas demais regiões.
A chegada de novas empresas, bem como a ampliação dos negócios daquelas que já estão instaladas no Espírito Santo, é um registro da confiança em um ambiente de negócios que vem sendo aprimorado nas últimas décadas, com políticas de Estado com foco no rigor fiscal.
A cada novo anúncio, sobretudo de investimentos distribuídos por diferentes municípios que sinalizam um crescimento integrado e equânime, a economia capixaba se fortalece. O Espírito Santo precisa manter suas portas abertas para essas oportunidades.
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