A transição de poder no Ministério Público do Espírito Santo (MPES), ocorrida na semana passada com a posse do novo procurador-geral de justiça do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Francisco Berdeal, é assunto relevante para todo cidadão, por marcar o início de uma nova gestão do órgão que só existe para defender os interesses do povo.
Portanto, o Ministério Público deve estar sempre próximo da população, de portas abertas para a suas demandas que, convenhamos, não são poucas. Um Ministério Público atuante e ativo na defesa dos interesses coletivos faz jus ao "público" que carrega em seu emblema. Conduz, assim, as lutas de toda a sociedade.
O discurso do novo chefe do MPES colocou a segurança pública em destaque: "A população capixaba deseja viver em paz, circular livremente e sem medo. A atuação criminal do Ministério Público é fundamental para que o nosso estado possa avançar ainda mais na segurança pública". Adiantou, em entrevista, investimentos no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A falta de segurança e a criminalidade crescente afetam diretamente a população, sendo certamente uma das grandes aflições sociais. Mas há batalhas em outros campos também sensíveis no Espírito Santo: a proteção do meio ambiente, a garantia de saúde e educação de qualidade para todos, a defesa dos direitos do consumidor, o combate à corrupção e à falta de transparência do poder público.
É importante que se invista em tecnologia, como o novo procurador-geral já anunciou. É esperada uma boa gestão dos recursos humanos, para que todas essas demandas, que não param de crescer, sejam respondidas. Mas é também imprescindível que o Ministério Público dê o exemplo, com transparência e eficiência.
É dessa forma que promotores e procuradores estarão na mesma direção dos anseios da população. É dessa forma que o Ministério Público se coloca como protagonista quando os interesses da sociedade estão sob ameaça. E é dessa forma que a população espera contar sempre com o MPES.
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