Novo PAC: lista de obras sugeridas no ES mostra o quanto precisamos acelerar

Casagrande sugeriu ao governo federal as 13 obras prioritárias no Espírito Santo a serem incluídas no novo PAC. Estão lá as duplicações das BRs 101 e 262, a conclusão do Contorno do Mestre Álvaro e a construção da EF-118

Publicado em 29/05/2023 às 01h00
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Obras na Contorno do Mestre Alvaro, Serra. Crédito: Ricardo Medeiros

O governador Renato Casagrande esteve em Brasília, em reunião com o  ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), quando indicou as 13 obras prioritárias a serem incluídas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desse pacote de sugestões, pelo menos cinco são projetos de infraestrutura logística que, em diferentes níveis, vêm se arrastando há anos ou nem sequer chegaram a sair do papel, como as duplicações das BRs 101 262, a conclusão do Contorno do Mestre Álvaro e a construção da EF-118, que vai ligar a Grande Vitória ao Rio de Janeiro.

Acelerar é o verbo que move o PAC desde a criação do programa, no segundo mandato de Lula. Na nova empreitada, o governo federal pretende promover a retomada de obras paradas, a aceleração daquelas já em andamento e engatilhar novos empreendimentos em pelo menos seis grandes áreas de investimento. Mas o lançamento desse novo PAC ainda depende da aprovação do arcabouço fiscal para sair do papel.

No caso do Espírito Santo, acelerar também é a necessidade. O Estado continua com seus gargalos históricos de infraestrutura, que em alguns casos ganharam contornos mais dramáticos, como a devolução da concessão da BR 101 e o impasse crônico sobre o futuro da BR 262. Não se trata somente de um problema com impactos econômicos, que tornam o Espírito Santo menos competitivo, é a própria segurança de quem trafega por essas vias que também precisa ser considerada.

Entre os projetos novos,  estão o Aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim, obras de macrodrenagem em Guriri e o Corredor Metropolitano Sul, um corredor exclusivo para ônibus ligando Vila Velha e Cariacica com previsão da construção de alças na Segunda Ponte. Esse último, certamente, capaz de melhorar o tráfego na Grande Vitória.

A lista de pendências capixabas vai além das 13 obras. Foi sentida a falta, por exemplo, do Cais das Artes, que passa por um imbróglio judicial. Já passou da hora de haver uma definição sobre o futuro desse espaço.

As 13 obras prioritárias levadas a Brasília não têm garantia nenhuma ainda de que serão as escolhidas. Mas precisam daquilo que está na essência do PAC, aceleração. Para serem encaminhadas ou retomadas, precisam encontrar um ambiente de segurança jurídica que propicie investimentos, de preferência os privados. Governo estadual e bancada capixaba têm o compromisso de conseguir o apoio necessário para fazer essas obras andarem. Porque, nos últimos anos, elas só se arrastaram. Isso quando tiveram a sorte de saírem do papel.

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