A Rede Gazeta encomenda a pesquisa, não os resultados dela. Embora seja óbvio, é importante fazer essa ponderação inicial, já que há tanta informação desencontrada circulando durante a campanha. Os veículos da empresa tampouco realizam a pesquisa, isso cabe a quem tem experiência no assunto e reputação no mercado.
É o caso do Ipec, o antigo Ibope, responsável pela pesquisa que será publicada nesta sexta-feira (21) pelos nossos veículos. O prestígio do Ipec o precede. Mas a controvérsia provocada pelos resultados das eleições deste ano, com a expressiva diferença que levou a corrida ao Palácio Anchieta para o segundo turno, não está sendo relevada ou minimizada. Pelo contrário.
A Rede Gazeta, como contratante, é a maior interessada na redução das imprecisões, dentro de parâmetros aceitáveis. Mesmo que não exista método de pesquisa infalível — até porque não se trata de uma bola de cristal, mas de um retrato do momento realizado com rigidez científica — os erros cometidos pelas sondagens nestas eleições foram exagerados, provocando um constrangimento que não pode se repetir.
Não é só a confiança do eleitor que fica abalada: os institutos também dependem da própria credibilidade para continuarem sendo relevantes. Por isso, a Rede Gazeta dá seu voto de confiança, mas continua exigindo o aprimoramento das pesquisas, com a devida revisão de seus métodos. Os institutos vivem de sua credibilidade. Nós, da Rede Gazeta, também dependemos da nossa.
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