Prisão de Marujo encerra batalha importante na guerra contra o tráfico no ES

O trabalho das autoridades de segurança pública não se encerra, mas pode começar a deixar para trás uma fase marcada por mortes, enfrentamentos do poder estabelecido e intimidações à população

Publicado em 08/03/2024 às 11h35
Prisão
Marujo foi preso nesta sexta-feira (8), em Vitória. Crédito: Caique Verli

imagem de Fernando Moraes Pereira Pimenta, o Marujo, surgindo em um buraco na parede de uma residência no bairro  Bonfim, em Vitória, já nasceu histórica. É um emblema do jogo de gato e rato que foi o maior desafio das forças policiais do Espírito Santo nos últimos anos: a maior liderança do tráfico em território capixaba viveu paradoxalmente entre a luz e as sombras. A imagem revela os artifícios que foram necessários para mantê-lo escondido, ao mesmo tempo que comandava uma guerra que aterrorizava a população.

A vitória da lei e da ordem é incontestável com a prisão. Um trabalho de inteligência da Polícia Civil, com informações precisas sobre não somente o paradeiro do homem mais procurado do Espírito Santo, mas da estrutura usada por ele para se esconder, numa espécie de bunker improvisado.

A prisão de Marujo encerra uma das batalhas mais importantes na guerra contra o tráfico no Espírito Santo desde a década passada, mas não dá para ignorar a dinâmica do tráfico de drogas, sempre pronto a substituir suas lideranças.

O trabalho das autoridades de segurança pública não se encerra, mas pode começar a deixar para trás uma fase marcada por mortes, enfrentamentos do poder estabelecido e intimidações à população. A Secretaria de Estado da Segurança Pública já informou que está preparada para possíveis retaliações: como na guerra, é importante estar sempre muitos passos à frente das intenções desses bandidos.

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