Após tragédias como a que assolou o Sul do Espírito Santo neste mês de janeiro, em que centenas de pessoas perderam tudo o que tinham por causa das fortes chuvas, os olhares se voltam ao mesmo tempo para o passado e para o futuro. O que poderia ter sido feito para evitar tantos estragos? E como recomeçar?
Nesse balanço, chamam a atenção as lições de solidariedade. São vários os exemplos de voluntários que, com campanhas de doações, eventos beneficentes e altruísmo, têm contribuído para que as cidades se reergam. Em Cachoeiro de Itapemirim, por exemplo, onde enchentes destruíram casas e lojas, a população se uniu para recomeçar.
Um bazar solidário, idealizado por uma dentista e uma designer, mobilizou dezenas de comerciantes, dando um impulso à economia local. Com muitos produtos recuperados das chuvas, vendidos a preços mais baixos, o evento ajuda o comércio a minimizar prejuízos e auxilia os moradores a repor bens perdidos.
Sem esses exemplos de empatia e de espírito de comunidade, a tragédia no Espírito Santo seria ainda maior. Podem não resolver problemas – e nem devem suprir lacunas do poder público –, mas certamente relembram par a humanidade o que é ser humano.
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