Onze pessoas morreram no incêndio no Hospital Badim, no Rio de Janeiro, ocorrido na noite de quinta-feira. É impossível não relacionar essa tragédia ao drama pelo qual passa o Hospital Infantil de Vitória que, sem alvará do Corpo de Bombeiros e com a estrutura comprovadamente precária, mostrada em reportagens consecutivas neste jornal, chegou a registrar um princípio de incêndio em seu setor de Oncologia, no último dia 1º, causado por um curto-circuito nos reatores das luminárias da sala onde as crianças fazem quimioterapia.
Uma viatura do Corpo de Bombeiros está de plantão na frente do hospital, para garantir a segurança e a integridade física de quem esta ali justamente para superar enfermidades. Uma solução improvisada, que não resolve o problema, apenas acelera o socorro caso haja uma emergência. São crianças debilitadas, acompanhadas de seus familiares, e profissionais da instituição que estão 24 horas em risco, em um prédio com manutenção deficiente. O poder público não consegue garantir a proteção dos cidadãos que dependem da saúde pública.
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O incêndio no Hospital Badim, provocado por um curto-circuito, é um grito de alerta para o Hospital Infantil ou qualquer instituição de saúde que não preze pela segurança de seus pacientes e profissionais. No caso dos hospitais públicos, é preciso que tenham mais responsabilidades, principalmente no cumprimento das regras que o poder público impõe a todos.
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