> >
8 brincadeiras para divertir as crianças nas férias sem sair de casa

8 brincadeiras para divertir as crianças nas férias sem sair de casa

É preciso ter criatividade para garantir a diversão da criançada sem precisar sair de casa. Para ajudar os pais e responsáveis nesta missão, a equipe do Divirta-se, de A Gazeta, conversou com especialistas e preparou um guia com nove brincadeiras

Publicado em 9 de janeiro de 2021 às 10:05- Atualizado há 4 anos

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
A consultora de imagem e estilo e empresária Marina Duarte com os filhos, Dante e Beatriz
A consultora de imagem e estilo e empresária Marina Duarte com os filhos, Dante e Beatriz. (Eliana Vasconcelos)
Autor - Pedro Permuy
Pedro Permuy
Repórter do Divirta-se / [email protected]

O período das férias escolares de verão deste ano acontece em plena pandemia e exige mais cuidados para evitar a contaminação pela Covid-19. E já que sair para passear pode não ser a melhor opção, é preciso ter criatividade para garantir a diversão da criançada sem precisar sair de casa. Para ajudar os pais e responsáveis nesta missão, a equipe do Divirta-se, de A Gazeta, conversou com especialistas e preparou um guia com oito brincadeiras para as crianças em casa.

Apesar de ser possível curtir parques, praças e restaurantes com segurança no Estado, a indicação das autoridades de saúde continua sendo a de permanecer o maior tempo possível em casa. “O momento não tem sido fácil, principalmente para as crianças. Fica um tanto difícil explicar a complexidade da situação para os pequenos e fazê-los entender sobre as restrições”, reitera a doutora em Educação Edna Tavares.

E completa: “As brincadeiras e ações que podem ser úteis para o momento são jogos, momentos culinários com supervisão dos pais e atividades físicas, por exemplo. É essencial conversar com os filhos e buscar boas lembranças e planos de projetos. Também é importante que os pais busquem dinamizar e tornar lúdicos esses momentos em família com desenhos, teatro, brincadeiras simples que façam sorrir”.

E é justamente nesse viés que a consultora de imagem e estilo e empresária Marina Duarte tem apostado para divertir seus dois filhos, Dante, de 3 anos, e Beatriz, de 2. “As brincadeiras mais simples já são suficientes. Muitas vezes entregar o celular ou deixa-los ver televisão é o mais fácil, porque as crianças ficam quietas. Mas depois de um tempo aquilo estressa. Temos usado, também, a área do meu prédio para algumas atividades e é importante fazê-los se inserir na nova rotina”, fala.

A mãe destaca que quando está fazendo alguma atividade na cozinha, os filhos estão por perto brincando com algum utensílio doméstico ou só buscando participar da cena. Se Marina e o marido estão fazendo exercícios na varanda, os dois também ficam na área tentando repetir os movimentos. “A gente até passou a colocar uma música mais para eles se divertirem e saberem que fazem parte daquilo ali, que eles gostam. Eles se sentiam parte da nossa rotina”, avalia.

Esse é um dos pontos primordiais para não cair na mesmice e acabar deixando o tédio imperar com os pequenos, como opina a psicóloga Sara Casteluber. “Principalmente as crianças mais pequenas, até os 7, 8 anos, estão na fase de descobrir o mundo. Elas precisam disso para aperfeiçoar o desenvolvimento pessoal. Para os pais, claro, é desafiador. Tenho uma filha em casa e concilio casa, trabalho, cuidados, maternidade, atendimentos remotos... Mas dentro desse contexto todo é importante mantermos a atenção e os laços afetivos, porque as crianças precisam de tempo dos pais”, fala.

Para a especialista, o uso de tecnologia é permitido, mas com cuidado. Assim como Marina avaliou, Sara também diz que a aplicação excessiva de smartphones e tablets pode acabar sendo mais prejudicial no sentido de entreter as crianças – ou seja, dar mais tédio ainda, porque se tornam hábitos maçantes. “Não dá para falar para não usar. Mas o negócio é medir, controlar... Até porque tem computador, televisão, tablet, celular... Ela tem que escolher um dos itens e fazer um rodízio ao longo dos dias. Esse equilíbrio é necessário”, conclui.

E Edna concorda, ainda indicando atividades: “Dá para fazer brincadeiras simulando profissões, que ainda vai desenvolver esse outro lado da criança, brincar de sala de aula para remeter ao ambiente da educação, transformar histórias em boas lembranças... ‘Esperançar’ é o mais importante neste momento”.

Com a ajuda das especialistas consultadas, A Gazeta listou oito tipos de brincadeiras que podem ser a grande saída para a criançada não cair no tédio durante o período de férias escolares deste verão. Confira!

Este vídeo pode te interessar

  • 01

    PINTURA E DESENHO

    Às vezes o espaço que as famílias têm em casa são limitados fisicamente. Por isso, pintar, desenhar ou colorir são sempre ótimas opções para passar o tempo. Além dos livros especializados, que hoje em dia reúnem centenas de desenhos elaborados para serem completados ou finalizados, os pais também podem interagir com os filhos brincando com figuras, mímica e adivinha para dar norte às criações dos pequenos artistas. Nesse caso, vale usar de lápis colorido a giz de cera, passando por tintas guache e, é claro, várias folhas de papel ou telas.

  • 02

    MÃO NA MASSA!

    Outra alternativa que é similar é a massinha de modelar. Para que seja manuseada, também não precisa de outros materiais muito elaborados e é só deixar a imaginação fluir! As massinhas podem ser compradas prontas de diversas cores ou serem fabricadas pela própria criança (nesse caso, bastante conhecida já pelo nome de slime). Se forem caseiras, as misturas podem ter glitter, ser mais ou menos pegajosas e até comestíveis, se feitas com materiais culinários.

  • 03

    SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA

    A leitura já é um hábito que deve ser incentivado durante toda a vida das crianças, mas que tal explorar mais as páginas de um livro? Uma boa pedida, indicada pelos profissionais, é pedir às crianças que recontem a história do próprio jeito e vale até usar fantoches improvisados com meias para fazer a magia da narrativa acontecer! Os pais podem atuar como plateia e também conseguem, neste caso, desenvolver a interpretação que os filhos têm de determinadas tramas.

  • 04

    CHEF MIRIM

    Não é novidade que os adultos tomaram conta da cozinha durante a quarentena provocada pela pandemia da Covid-19. Mas por que não levar as crianças para o cômodo mais gostoso da casa também? Deixar os pequenos cozinharem, dentro das possibilidades de segurança, é claro, pode promover uma experiência superpositiva para a família toda, que ainda vai degustar alguma iguaria no fim das contas.

  • 05

    GINCANAS

    Fora da TV e do mundo das séries também dá para fazer maratonas diferentes com as crianças. Os pais podem promover uma série seguida de brincadeiras (como esconde-esconde, adivinha e mímica) que se repete ao fim de cada rodada para criarem uma espécie de gincana. A ideia também vale para ser executada com exercícios físicos e, neste caso, os pequenos ainda se exercitariam e liberariam parte da energia acumulada com os meses dentro de casa pelo coronavírus.

  • 06

    TELEVISÃO, CELULAR E TABLET

    Proibir as crianças de assistirem à televisão ou usarem o celular é algo que já não é possível nos dias de hoje. O que os pais precisam fazer é pôr limite nas frequências dos aparelhos e, claro, não permitir que eles sejam usados em série. A ideia dos especialistas é liberar um dos itens por algumas horas a cada dia, assim diariamente eles vão se satisfazer com o uso da tecnologia, mas sem esgotar essa possibilidade ou saturar a rotina com isso.

  • 07

    PIQUENIQUE OU ACAMPAMENTO

    Mesmo que você more em apartamento, é possível bolar um piquenique e espécie de acampamento. Se a casa tiver varanda, melhor ainda. Afinal, não é uma ótima ideia montar uma mesa de lanche da tarde ou café da manhã com uma paisagem diferente? A ideia entretém os pequenos e os mostra que dá para dar uma cara diferente às coisas mais cotidianas da vida com um pouco de criatividade. Para o acampamento é a mesma coisa: tente um dia se instalar com a criança no sofá da sala, em outro quarto ou, se tiver, em uma barracada de camping na varanda ou na sala.

  • 08

    PIPOCA EM MÃOS!

    Já que falamos em sala... Outra alternativa ao uso da televisão, por exemplo, é limitar a frequência diária ou semanal a um filme, série ou desenho. Nesse sentido, os pais podem até aproveitar a oportunidade para fazerem da sala de TV um verdadeiro cinema com direito a pipoca e suco ou refrigerante. Nesse cenário, a criança cria uma expectativa em torno do acontecimento – que é o filme, no caso – e acaba até tirando um proveito maior da experiência toda do que só se estivesse assistindo à telinha.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais