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Campanha ajuda a recolher livros para a biblioteca pública de Iconha

Campanha ajuda a recolher livros para a biblioteca pública de Iconha

Doações de livros de literatura e documentos históricos serão recebidas pelo IHGVV, na Casa da Memória de Vila Velha

Publicado em 20 de janeiro de 2020 às 21:24

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Biblioteca pública de Iconha, que fica no Centro Cultural Zoé Rodrigues Misságia, foi destruída na enchente do último dia 17 de janeiro. (Instagram/@manoel.goes)

Para ajudar na reestruturação de Iconha, município do Sul do Espírito Santo castigado pelas fortes chuvas da última sexta-feira (17), o Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha IHGVV realiza uma ação em prol da cultura. O órgão, junto com o Arquivo Público do Estado do Espírito Santo e a Secretaria Municipal de Cultura de Vila Velha, inicia nesta terça-feira (21) uma campanha para recolher livros de literatura e documentos históricos para reconstituir a Biblioteca Pública de Iconha, devastada pelas enchentes.

"Realmente ainda estamos todos muito chocados com as imagens e situação de Iconha, Vargem Alta e outras cidades da Serra. O Centro Cultural Zoé Rodrigues Misságia, onde fica a biblioteca pública em Iconha, foi devastado e perdeu toda história do município. Recuperar uma história e documentos históricos é muito complicado. Então resolvemos começar pelos livros. Com o livro, você mantém a memória, o pertencimento, uma forma até de acalentar todos os moradores em função desta tragédia", conta Manoel Góes, presidente do IHGVV.

As doações serão recebidas na sede da Casa da Memória de Vila Velha (Rua Luciano das Neves, 14, Prainha). O local funcionará todos os dias, das 10h às 16h. Serão aceitos livros de literatura e infanto-juvenis.

A Prefeitura de Vila Velha abriu um segundo espaço para recebimento dos materiais. As salas 108 e 111 da Secretaria Municipal de Educação (Rua Castelo Branco, n° 1803, Centro) estão recebendo doações de livros de literatura, do gênero infantil e de registros históricos.

Segundo Manoel, após este primeiro ato, o projeto vai prosseguir com ajuda do Arquivo Público para recuperar os documentos históricos. "Uma cidade sem memória, sem história, ela não respira. Iconha tem uma característica muito peculiar. Tenho muitos amigos que moram lá e é um povo muito guerreiro e acolhedor. E realmente tem que recuperar o que foi perdido", detalha.

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