Nos últimos 20 anos, a participação do agronegócio na formação do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba cresceu quase o dobro da média nacional. Para se ter uma ideia da dimensão e importância do setor na economia do Espírito Santo, nossa produção rural respondeu por cerca de 1,7 bilhão do total de 9 bilhões de dólares exportados no ano passado. Uma conquista obtida com a dedicação de homens e mulheres distribuídos por mais de 130 mil propriedades, 75% das quais cultivadas por pequenos agricultores. E quando somamos essa produção às indústrias que transformam alimentos, alcançamos a casa de 30% do PIB estadual. Trata-se de um desempenho extraordinário em território com as dimensões do nosso, mas nada disso aconteceu por acaso.
Ao contrário, os resultados que colhemos hoje são frutos de um trabalho iniciado ainda em 2003 e que atravessou as últimas décadas sem interrupção, garantindo apoio aos produtores e estímulo à consolidação e ampliação das diferentes cadeias produtivas. Agora, além de garantir a continuidade desse círculo virtuoso, estamos plantando as bases para um novo e ainda mais ousado salto de produtividade, com programas estratégicos voltados para o desenvolvimento sustentável da agropecuária e para a incorporação cada vez mais intensiva de tecnologia no meio rural.
Lançamos a quarta edição do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba, com novas políticas de incentivo, novos instrumentos e novas perspectivas de crescimento para o agronegócio. Colocamos em funcionamento o Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura, o mais completo do país, que soma pesquisas, estudos, planejamento e tecnologia para aumentar ainda mais a produtividade, a qualidade e a competitividade das variedades de café conilon e arábica produzidas no Estado.
Também começamos a implantar novos modelos de assistência técnica e extensão rural, para garantir aos produtores capixabas acesso a ferramentas digitais de informação e comunicação, aos avanços técnicos e científicos e aos principais mercados consumidores do país e do mundo. E essas são apenas algumas das muitas iniciativas em curso, todas desenvolvidas a partir de amplo e franco debate com os responsáveis pelas diversas cadeias produtivas em atividade, independentemente do seu porte. Um debate que leva em conta nossas características geográficas e sociais e tem como foco a inovação e a modernização tecnológica.
Com respeito ao meio ambiente, proteção florestal e recuperação de áreas degradas, uso responsável e equilibrado da água e utilização de tecnologias que aumentam a produtividade das lavouras e o valor agregado aos nossos produtos, estamos desenvolvendo no Espírito Santo um agronegócio de base moderna, sustentável e socialmente inclusiva. Um modelo de desenvolvimento rural que trata com o mesmo cuidado a agricultura familiar e a agroindústria, para garantir a todos condições de crescer, prosperar e assim contribuir para o desenvolvimento global do Espírito Santo.
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