Família vive da extração de borracha na comunidade de Simpatia, em Anchieta, no Sul do Espírito Santo
Família vive da extração de borracha na comunidade de Simpatia, em Anchieta, no Sul do Espírito Santo. Crédito: Fernando Madeira

Tradição protege árvores e garante produção de borracha sustentável no ES

Por meio do cooperativismo, os produtores têm conseguido superar desafios do setor, como a falta de mão de obra especializada, e comprovar a sustentabilidade da matéria-prima

Tempo de leitura: 10min

Por volta das três da manhã, enquanto a maioria das pessoas dorme, a seringueira Edilene dos Santos Palma, de 50 anos, acorda em uma pequena vila localizada às margens da BR-101, na comunidade de Simapatia, em Anchieta, no Sul do Espírito Santo. O horário em que desperta é fundamental no trabalho que desempenha.

A primeira atividade da seringueira ao sair da cama é ir até a cozinha preparar o café. Só uma boa dose de cafeína para espantar o resto de sono que teima em aparecer com o céu ainda escuro. Mas Edilene diz que já é acostumada com essa rotina. Coloca a roupa, pega a lanterna, a faca de sangria e sobe o morro em direção à mata.

Nesse horário, as principais companhias são o silêncio e os pernilongos, aos montes no calor e na umidade da mata. A função de Edilene consiste em fazer um trabalho que, para ela, já é algo comum, mas, para quem nunca viu, é como se a natureza quisesse surpreender o olhar.

Com a faca, ela inicia o processo de sangria, um pequeno corte diagonal de, no máximo, um milímetro e meio de profundidade na casca da árvore, de onde vão emergindo pontos brancos que, rapidamente, formam uma seiva que corre em direção a um pote. Com o passar dos dias, esse líquido se transforma em uma espécie de bola branca, chamado coágulo de látex.

“Eu comecei a cortar seringa depois que eu separei do pai dos meus filhos. Aí, precisei virar seringueira, porque, antes, eu trabalhava de carteira assinada para pegar pimenta. Depois, a gente teve que sair da fazenda onde estava em Sooretama, eu fiquei desempregada. Meus filhos já sabiam cortar. Eu vim aprendendo também e, em 2017, comecei a cortar mesmo para valer e estou aí até hoje. Logo no começo, é sempre difícil, ainda mais quando a gente não sabe, porque tem que ter a prática para não ferir, mas depois que a gente aprende fica tudo fácil”, conta Edilene entre um corte e outro.

Edilene vive com os dois filhos, Genilson Palma, de 23 anos, e Vanessa Palma, de 26 anos. O caçula ajuda mais ativamente a mãe na plantação. A mais velha quebra o galho vez ou outra, mas, mesmo com a pouca idade, já está por dentro das nuances da cultura. É ela quem nos explica sobre o Ethrel, produto usado para estimular a planta a produzir mais látex. O sonho de Vanessa, no entanto, é entrar na faculdade. “Quero entrar no curso de Agronomia no ano que vem para continuar atuando no campo, mas na área da gestão”, conta.

Por volta das dez horas, Edilene já terminou o trabalho. As madrugadas na floresta não são à toa. É no início do dia, com o tempo mais fresco, que os seringais produzem mais e o látex sai com determinação das entranhas da árvore. No calor e com sol a pino, apenas goteja.

Família vivem da extração de borracha em Anchieta
Família faz sangria das seringueiras para extrair o látex e coleta os coágulos de borracha. Crédito: Fernando Madeira

Produção da borracha no Espírito Santo

Quando se fala em agricultura no Espírito Santo, uma das primeiras imagens que vêm à cabeça é o café, afinal, o Estado é o segundo que mais exporta o grão no Brasil. Mas há outro arranjo produtivo que tem chamado a atenção: a heveicultura, nome dado à cultura da seringueira, que faz do território capixaba o sexto maior exportador de borracha natural do país.

Produtores do Estado viram no cooperativismo a oportunidade para superar, juntos, desafios do setor, como falta de mão de obra qualificada, transporte da matéria-prima, negociação com o mercado e representatividade em âmbito estadual e federal. Para isso, têm contado com o apoio da Cooperativa dos Seringalistas do Espírito Santo (Heveacoop), a primeira do país voltada aos proprietários dos seringais.

A cooperativa ainda tem auxiliado os seringalistas na adoção de práticas sustentáveis, seguindo as diretrizes locais, e também as do mercado externo, uma vez que uma lei antidesmatamento da União Europeia exige que países exportadores comprovem que produtos como o látex não são provenientes de áreas desmatadas, o que causou preocupação no setor.

O secretário de Estado de Agricultura, Enio Bergoli, observa o futuro da produção no território capixaba com otimismo e avalia que o ambiente favorável está relacionado ao clima e ao solo, que dificultam a contaminação e o ataque de pragas, e ao fato de o país ter se transformado em um importador de borracha, uma vez que o produto local pode ter um preço mais competitivo que aquele vindo do exterior.

“O Brasil já foi um dos grandes produtores mundiais, só que hoje nós importamos cerca de 80% das necessidades do complexo da borracha natural. E olha que o nome científico da seringueira é Hevea Brasiliensis, ela é originária da Amazônia, saiu daqui há algumas dezenas de anos, foi para o Sudeste Asiático e hoje 90% do comércio internacional do látex da borracha natural é ofertado pela Ásia”, contextualiza.

Na avaliação do secretário, até as novas regras ambientais para exportação podem ser oportunidades para os seringalistas do Estado, uma vez que os produtores já seguem exigências locais e, com isso, têm experiência em georreferenciamento e no mapeamento de suas culturas, estando à frente de outros países da América Latina e da Ásia.

“No Espírito Santo e no Brasil, nós temos um código florestal que precisa ser cumprido, existe o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o programa de recuperação ambiental em propriedades maiores, que começou a valer a partir deste ano. Estamos muito à frente de outros países que não têm esse aparato legal que os nossos produtores estão cumprindo”, afirma.

Enio Bergoli

Enio Bergoli

Secretário de Estado de Agricultura

"Mais do que uma ameaça, todo esse regramento de sustentabilidade que começa a ser imposto pelos países importadores vai se transformar em uma grande oportunidade para a agricultura brasileira"
Família vivem da extração de borracha em Anchieta
Genilson Palma segue os passos da mãe e corta casca da seringueira para extrair a borracha. Crédito: Fernando Madeira

Escassez de mão de obra é um dos desafios

A propriedade onde Edilene atua desde 2017 é de Maria Rita Serrão, que herdou a terra do pai e iniciou um trabalho para melhorar a rentabilidade do seringal, plantado na década de 70. Há sete anos, quando decidiu tocar o negócio, a proprietária percebeu que o processo de revitalização do sítio não incluiria apenas dar atenção ao seringal e também seria necessário criar estímulos para fixar os seringueiros. Foi aí que ela procurou a Heveacoop.

Em uma palestra promovida pela cooperativa, ela conheceu o engenheiro-agrônomo Rogério Teixeira, que passou a atuar como responsável técnico pela propriedade.

“O primeiro passo do nosso trabalho é a mão de obra, fixar essa mão de obra aqui, que geralmente é uma mão de obra muito específica para a seringueira. Não é fácil encontrar. E esse trabalho começou para dar essa atenção, para a gente ter esse trabalhador parceiro e ele se fixar aqui”, relembra o técnico.

Um dos fatores que contribuíram para a fixação dos trabalhadores no sítio foi a proximidade com a cidade e com serviços públicos, como escola e unidade de saúde. Além disso, a propriedade adota o sistema de parceria, no qual Edilene é parceira de Maria Rita e, na divisão dos lucros, fica com 40% dos rendimentos, enquanto a dona da terra fica com 60%. A seringalista oferece equipamentos, fungicidas e moradia, enquanto o seringueiro oferece mão de obra.

Acordar cedo e tratar a árvore com cuidado como Edilene faz nessa propriedade em Anchieta é fundamental para um seringueiro, Por conta disso, essa mão de obra acaba sendo escassa. O técnico que atua na propriedade afirma que, a cada 100 treinados, apenas dois conseguem se profissionalizar.

Rogério Teixeira

Engenheiro-agrônomo e técnico da propriedade

"Essa é uma estatística dura. Não é só o fato de o seringueiro ter a prática, o dom de tirar a casca da árvore e deixar um milímetro e meio, um milímetro para ela se regenerar. Ele tem que conhecer as nuances da cultura, que é acordar cedo para estar aqui e terminar cedo a sangria, senão ele não produz"

Para aprimorar as habilidades dos seringueiros na propriedade de Maria Rita em outras cerca de 300 associadas à cooperativa, a Heveacoop conta com uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), na execução do treinamento de sangria.

“As cooperativas têm um papel fundamental. Aqui é uma propriedade considerada média, mas, para os pequenos, principalmente, o recolhimento da borracha, a assistência técnica, a representatividade no setor diante dos órgãos públicos, isso tudo são as cooperativas que buscam, que dão esse suporte. O produtor, em si, sozinho, não teria condições de fazer isso — o recolhimento da borracha, parceria com as indústrias pneumáticas —, então o papel é fundamental”, avalia Rogério Teixeira.

Família vivem da extração de borracha em Anchieta
Após o corte, o látex começa a sair da seringueira . Crédito: Fernando Madeira

Exigências ambientais movimentam o setor da borracha

Está previsto para começar a valer, em 1º de janeiro de 2025, o European Union Deforestation Regulation (EUDR), a lei antidesmatamento da União Europeia, cujo principal objetivo é impedir a importação de produtos originários de áreas que foram desmatadas, legalmente ou não, a partir de 31 de dezembro 2020.

“Após essa data, temos que comprovar que o produto que está indo para lá não é oriundo de área desmatada, e isso vale para várias culturas: borracha, café, madeira, cacau, carne bovina, soja e óleo de palma”, explica Enio Bergoli.

O secretário pondera que, no âmbito da seringueira, o Espírito Santo não é um grande exportador da matéria-prima, e a produção é, basicamente, para o mercado interno, então, por enquanto, o governo ainda não vê a legislação como uma ameaça.

A presidente da Heveacoop, Nádia Delarmelina, por sua vez, afirma que a cooperativa já está se preparando, visto que as grandes empresas pneumáticas que atuam no setor são multinacionais já aplicam padrões exigidos pela legislação. “A borracha natural é um dos itens que precisam comprovar sua rastreabilidade. Mais de 90% da borracha produzida no Brasil são destinadas às indústrias pneumáticas e todas elas exportam para a Europa, então, elas estão inseridas nas normas europeias de comercialização, tendo que comprovar quem são seus fornecedores.”

Ainda assim, a nova exigência causou preocupação no setor. “Não tem volta, as questões ambientais estão cada vez mais em evidência, agora é exigência, lei, e o setor está incluso nisso, a gente está tendo que se adaptar. Basicamente, a indústria quer rastreabilidade, saber de onde vem o produto, como vem e se quem produz está dentro das normais ambientais. Vai ser uma mudança radical, mas que demorou para acontecer. A gente precisa profissionalizar o setor e todo mundo vai ganhar com isso”, afirma Rogério Teixeira.

Na avaliação do técnico, seria impossível se alinhar às novas diretrizes de sustentabilidade sem o trabalho da cooperativa. “Seria impossível você ter suporte de uma plataforma internacional, que é exigida; colocar dados de cada produtor, com ponto de GPS; documentação referente; a organização, se não fossem as cooperativas.”

Nádia evidencia que a cooperativa está realizando o cadastramento de todos esses produtores e os auxiliando no preenchimento do questionário que vai ficar disponível para a União Europeia durante um período de anos determinados pelas empresas. “O CAR (Cadastro Ambiental Rural) é o documento essencial para comprovar sua adequação às normas europeias. Aqueles produtores que não possuem o CAR, a cooperativa vai auxiliá-los a fazer sua autodeclaração.”

O secretário avalia que um produto não ser oriundo do desmatamento é apenas um dos aspectos de sustentabilidade na cadeia produtiva e que isso precisa estar atrelado a outras exigências sociais e trabalhistas.

Na mesma linha, a presidente da cooperativa destaca que os cooperados também adotam boas práticas trabalhistas e ambientais, seguindo os outros pilares da sustentabilidade, que também passam pelo trabalho. “As exportações por parte dessas empresas de borracha, pneu e outros produtos que não comprovem a rastreabilidade completa serão impedidas. Então, a Heveacoop está engajada nesse processo e não teremos grandes dificuldades, já que os nossos procedimentos atendem às essas exigências.”

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Látex cai em um recipiente e com o passar dos dias vira o coágulo que será processado pela indústria pneumática. Crédito: Fernando Madeira

Governo coloca sustentabilidade como programa de Estado

Para enfrentar os obstáculos que impedem o crescimento da heveicultura, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) lançou o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag 4) para os próximos 10 anos, que inclui metas para desenvolver a cultura da seringueira no espectro local. A iniciativa tem, por objetivo, qualificar a mão de obra e tornar a produção cada vez mais sustentável. Para isso, estão previstas parcerias com outras entidades do setor público e da organização civil, como cooperativas, para auxiliar os seringalistas do Estado.

O governo do Estado colocou ainda o termo inovabilidade dentro do Pedeag, conceito que abrange inovação com a sustentabilidade. “Nós precisamos ter ciência, tecnologia, para cada vez mais produzir com qualidade, produtividade e custo baixo, para que o produtor tenha renda. E precisamos preservar as nossas bases de produção”, analisa o secretário.

“A sustentabilidade tem que ser vista do ponto de vista econômico, porque os agricultores têm que ganhar uma boa remuneração e isso se faz com consciência e tecnologia aplicada a desenvolver produtos. E, do lado social, nós precisamos que se cumpram todas as legislações sociais e trabalhistas para dar segurança a quem trabalha. E o terceiro prisma da sustentabilidade é o ambiental, recuperar os passivos, conservar áreas de preservação permanente, nascentes, margens de rios, a biodiversidade. Mais do que cumprir alguma exigência, como o novo regulamento europeu, queremos a nossa base de produção sustentável”, entende Enio Bergoli.

Família vive da extração de borracha na comunidade de Simpatia, em Anchieta, no Sul do Espírito Santo

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