As famílias Michelini e Helal, influentes no Espírito Santo na época do desaparecimento e morte de Araceli Cabrera Crespo, de 8 anos, foram envolvidas no crime. Após quatro anos e uma investigação cercada de problemas, Paulo Constanteen Helal, Dante de Barros Michelini e o filho, Dantinho, foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça.
No primeiro julgamento, em 1980, foram condenados. Em 1991, uma sentença definitiva absolveria os três. Nenhum outro suspeito respondeu pelas acusações e, em 1993, o crime prescreveu, deixando os autores sem punição.
No terceiro episódio da websérie documental "Crimes Brutais" sobre o caso Araceli, A Gazeta traz o contexto político da época do assassinato, as acusações que pesaram contra os três denunciados e a razão para terem sido absolvidos.
O capítulo aborda ainda um problema que marcou investigações e cobertura do caso pela imprensa à época: a sexualização da criança, que teve seu corpo descrito em detalhes, como se as suas características físicas pudessem, de algum modo, justificar a brutalidade do crime.
LEIA MAIS
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.